Após ser recapturado, chega ao Recife acusado da morte do promotor Thiago Faria
Transferência de José Maria Rosendo foi feita sob um forte esquema de segurança
Chegou ao Recife na madrugada desta quarta-feira (31) José Maria Rosendo, apontado pela Justiça como mandante da morte do promotor do Ministério Público de Pernambuco Thiago Faria Soares, ocorrida em outubro de 2013. O fazendeiro, que havia escapado da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em 14 de fevereiro deste ano, foi recapturado na manhã da segunda-feira (29), em Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
A transferência de Rosendo foi feita sob um forte esquema de segurança. Ele prestou depoimento no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste do Recife. O fazendeiro será encaminhado posteriormente a uma unidade prisional que não será divulgada por questões de segurança, segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).
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Em coletiva de imprensa nessa terça-feira (30), o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, informou que José Maria deverá ser alocado, temporariamente, em um presídio estadual e, posteriormente, levado para um presídio federal de segurança máxima.
Foragido há cinco meses, José Maria foi condenado a 50 anos pela morte do promotor Thiago Faria, que atuava em Itaíba, no Agreste pernambucano, e pelas tentativas de homicídio contra a então noiva do promotor, Mysheva Martins, e o tio dela, Adautivo Martins.
Relembre o caso
O crime ocorreu no dia 14 de outubro de 2013 em Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Thiago Faria Soares estava com a noiva, a advogada Mysheva Martins, e do tio dela Adautivo Martins. Eles seguiam pela rodovia PE-300 a caminho de Itaíba, no Agreste, quando foram abordados por homens armados. Os tiros atingiram Thiago, que morreu no local. O veículo deles parou. O carro dos assassinos contornou a via e, segundo as investigações, retornou para tentar assassinar tio e sobrinha, que escaparam com vida após se jogarem para fora do veículo, na estrada. A arma do crime nunca foi encontrada.
A motivação do crime teria sido a compra de 25 hectares de uma fazenda em Águas Belas. O imóvel, que possuía uma extensão total de 1.800 hectares, foi adquirido por Mysheva em um leilão - com isso, parentes de José Pedro teriam sido obrigado a deixar o local.
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