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Alepe realiza audiência pública para discutir questões da educação de Pernambuco

A reunião contou com a participação do secretário da Pasta no Estado, Gilson Filho

Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) - Divulgação

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizou, na manhã desta terça-feira, 1º de abril, uma audiência publica para discutir questões da educação de Pernambuco. O secretário da Pasta no Estado, Gilson Filho, foi convidado pela Comissão de Administração Pública e prestou esclarecimentos. 

Em um ambiente majoritamente ocupado pela oposição, fortalecida com a mudança no comando das Comissões da Casa de Joaquim Nabuco, o secretário foi questionado  com relação ao atraso na entrega de kits escolares e fardamentos, à qualidade da merenda escolar, convocação de professores aprovados em concurso, climatização de escolas, atrasos no envio de Pernambuco estudantes intercambistas no programa Ganhe o Mundo, entre outras questões.

O secretário esclareceu que atrasos na entrega de kits e fardamentos e problemas na merenda são resultados de problemas na licitação e das consequentes medidas cautelares do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) que suspenderam licitações. Gilson Filho explicou que a solução encontrada pelo Governo Estadual foi de contratar duas entregas dos Kits escolares até que a licitação que normaliza o fornecimento seja finalizada.

"A gente continuou com o processo licitatório, e a escolha para que não faltassem os ítens ou pelo menos chegassem em tempo é que tenhamos novas entregas complementares do kit. Mesmo com a entrega dobrada, o kit ainda não atinge a quantidade de ítens que tem o nosso kit escolar, porém a gente consegue ter uma quantidade de ítens para contemplar a comunidade escolar", explicou o secretário.

Diante das críticas e cobranças, a líder do governo na Alepe, deputada Socorro Pimentel (UB) saiu em defesa da gestão estadual da educação lembrando os desafios para a implementação de melhorias.

"Quando a gente fala em climatização das escolas, a gente precisa se lembrar do estado precário das estruturas físicas das nossas escolas que não comportam um ar condicionado, que precisa de subestação, que precisa mudar toda a parte elétrica para receber esse ar condicionado", exemplificou.

Sobre a climatização das escolas, o secretário anunciou que uma parceria com a Neoenergia já readequou a rede elétrica de mais de 100 escolas para que pudessem receber os aparelhos. A falta de infraestrutura elétrica foi o principal motivo apontado por ele para a falta de ar condicionado nas escolas. 

Apesar disso, o secretário lembrou que a rede estadual de ensino conta hoje com 500 escolas climatizadas. Ele anunciou ainda que assinou o contrato para instalação de mais de 15 mil aparelhos de ar condicionado para as escolas de Pernambuco e garantiu a climatização de 100% da rede.

"Temos um contrato para ser assinado neste próximo mês de instalação de mais 306 subestações, fora a manutenção do sistema elétrico. Diante dessa concepção, toda a rede escolar será climatizada até meados de 2026", garantiu Gilson.

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