Comissão da Alepe discutirá produção orgânica e agroecologia

A proposição do deputado Isaltino Nascimento (PSB) é para fortalecer o avanço do cultivo de produtos orgânicos no Estado  - João Bita/Alepe
Para estimular a alimentação saudável e fortalecer a produção de base agroecológica, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) instalará, na próxima segunda (17), às 9h, a Comissão Especial Parlamentar de Agroecologia e Produção Orgânica. A proposição do deputado Isaltino Nascimento (PSB) tem o objetivo de discutir políticas públicas centradas no avanço do cultivo de produtos orgânicos no Estado.

Hoje 70% da alimentação do povo brasileiro vêm da agricultura familiar e a agroecologia ganha cada vez mais força pelo País. Pernambuco possui 45 Organizações de Controle Social (OCS) onde existem 849 agricultores aptos a produzirem e comercializarem produção de base orgânica. Nossos agricultores estão espalhados por diversos municípios com experiências nas zonas da mata Norte e Sul, Agreste e nos sertões do Pajeú, Araripe, São Francisco. De acordo com a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Pernambuco lidera a lista de práticas agroecológicas no Brasil.

Leia também:
Alepe cria três suplências na Mesa Diretora
Agricultura vira noiva cobiçada do Palácio
Universalização da internet nas escolas é aprovada na Câmara


“É importante estimular por meio do Legislativo uma parceria cada vez mais organizada entre governo, agricultores familiares e sociedade civil, além de fortalecer as instituições de ensino que preparam mulheres e homens do campo para a produção de base agroecológica”, justifica Isaltino. “Vamos discutir e pensar juntos a efetivação de políticas públicas no intuito de crescer a produção de alimentos saudáveis, respeitar as pessoas e o meio ambiente, e que apresente caminhos economicamente viáveis”, explica o deputado.

A Comissão na Alepe pretende atingir três dimensões: os que ensinam, os que praticam e os que lutam pelo movimento. Será uma comissão que vai dialogar também com as questões ambientais e respeitar os saberes populares locais e dos povos tradicionais. “Vamos buscar a inclusão social e a geração de renda em cada localidade para dinamizar o crescimento de comunidades e propriedades rurais. É importante discutirmos a economia solidária, por meio de um mercado justo e de curto círculo”, finaliza Isaltino.

Veja também

Conheça as joias da coroa inglesa avaliadas em R$ 6,8 milhões que chegam ao Brasil em 2024
VEÍCULOS

Conheça as joias da coroa inglesa avaliadas em R$ 6,8 milhões que chegam ao Brasil em 2024

Acordo comercial UE-Mercosul, um tratado impossível?
MERCOSUL

Acordo comercial UE-Mercosul, um tratado impossível?

Newsletter