Dias: Polarização entre PT e PSDB 'foi para o espaço'
“Eu acho que são dois partidos que são extremamente rejeitados. A opinião pública tem a leitura de que o quadro partidário brasileiro apodreceu. Nós não temos partidos de verdade no Brasil, nós temos siglas para registros de candidaturas. Aliás, temos uma fábrica de siglas alimentada pelo Fundo Partidário, que é o grande estímulo para o surgimento de siglas”, avaliou Dias.
Para o presidenciável, por este motivo, há uma rejeição as siglas históricas mais conhecidas. “As grandes siglas estão sendo rejeitadas hoje pela população do País que busca novas alternativas”, disse.
Negociações
Sobre as negociações do partido em Pernambuco, que integra o bloco de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), Álvaro Dias afirmou que cabe às lideranças locais definir o quadro. “Nós que chegamos até aqui, obviamente, queremos participar do processo eleitoral, mas essa fase de definição da composição de chapa não nos cabe interferência. Obviamente que se meu partido puder ter um representantes na chapa majoritária será muito bom”, disse. No Estado, o advogado Antônio Campos (Podemos), que disputou a Prefeitura de Olinda, pode pleitear uma vaga ao Senado.
Com informações de Marcelo Montanini, da Folha de Pernambuco.