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Eugênia Lima nega rompimento com Teresa Leitão, mas admite afastamento

Vereadora de Olinda pelo PT afirma que rompimento é uma palavra “forte”

Eugênia LimaEugênia Lima - Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Em entrevista concedida nesta segunda-feira (8) à Rádio Folha 96,7 FM, a vereadora de Olinda Eugênia Lima (PT) negou ter rompido politicamente com a senadora Teresa Leitão (PT). De acordo com a parlamentar, agora no grupo do senador Humberto Costa (PT), não se tratou de rompimento, mas de “afastamento temporário”.

A vereadora também destacou que existem pontos em comum com a senadora, como o apoio à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do senador Humberto Costa em 2026, e agradeceu a acolhida que recebeu ao se filiar ao Partido dos Trabalhadores.

“Rompimento é uma palavra muito forte. Eu sou muito grata à senadora Teresa Leitão, que me acolheu na chegada ao PT. (...) A política é a arte do diálogo, de construir consensos e dissensos. A gente, no momento, não estava construindo consensos e decidimos que, temporariamente, vamos nos afastar um pouquinho do grupo. Mas a gente tem os mesmos objetivos. A gente está junto na reeleição do presidente Lula e precisamos garantir essa vaga do Senado para o senador Humberto Costa”, declarou. “Vamos continuar juntas. Ela é minha senadora”, acrescentou.

 

 

Candidatura
A vereadora também comentou a possibilidade de lançar uma candidatura nas eleições de 2026. Segundo Eugênia, existe a possibilidade dela se lançar como candidata a deputada estadual ou federal.

“Eu me coloquei como candidata. Não tem definição ainda se a gente vem como federal ou estadual”, afirmou.

Mirella Almeida
A vereadora também avaliou a administração da prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD). Eugênia afirmou que Mirella, há 9 meses no cargo, ainda não possui uma marca para chamar de sua na prefeitura e disse que não está claro como a atual chefe do Executivo municipal encontrou as finanças de Olinda.


Ainda de acordo com Eugênia, seria necessário um rompimento de Mirella com o ex-prefeito e padrinho político, professor Lupércio (PSD), para se averiguar o que ela classificou de “herança maldita”.

“A gente ainda não sentiu para que ela veio. É uma gestão de continuidade. Lá na Câmara, não está muito nítido como ela encontrou financeiramente a gestão”, disse. “Tem uma herança maldita que a prefeita Mirella Almeida recebeu que precisava de um rompimento com o aliado para que a gente pudesse pensar numa gestão melhor dos recursos públicos na cidade de Olinda”, completou.

Veja a íntegra da entrevista:

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