João Campos considera natural a movimentação partidária e aposta na história do PSB
Este ano o partido perdeu 2 prefeitos eleitos em 2024. O último seguiu com a governadora para o PSD
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), que em maio deve assumir a presidência nacional do partido, considerou natural a movimentação partidária. A legenda perdeu este ano dois prefeitos: a de Lagoa Grande, no Sertão, Catharina Garziera, foi para o MDB, e o de Flores, também no Sertão, Gilberto Ribeiro, migrou para o PSD, legenda à qual a governadora Raquel Lyra se filiou na última segunda-feira. Ribeiro assinou a ficha de filiação no mesmo dia da gestora.
"Essa movimentação é absolutamente normal, de um prefeito ir para um partido ou para outro, a acomodação partidária é algo absolutaente natural Isso acontece não só aqui, mas em todos os locais. É muito normal não só entre prefeitos mas nas janelas partidárias entre deputadsos e bancadas", disse o prefeito logo depois de cortar o bolo dos 488 anos do Recife, no Restaurante Popular Naíde Teodósio, em Santo Amaro, área central da cidade.
Segundo o prefeito, o PSB teve um grande resultado na eleição muniicipal do ano passado. "Fomos o partido com a maior votação de Pernambuco. Tirando a cidade do Recife, a gente ainda fica com a maior votação, um número expressivo de prefeitos e de vereadores e a certeza de que o partido fez um trabalho bem feito no Estado, um trabalho que nos coloca na condição de melhor resultado que uma oposição já teve em Pernambuco", destacou.
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O gestor garantiu não estar preocupado com a decisão de um dos eleitos no ano passado seguir a adversária Raquel Lyra. Para ele, as pessoas conhecem a forma do PSB de governar e de cuidar das ésspas;
"As pessoas sabem de tudo o que a gente está fazendo aqui no Recife e de tudo que já foi feito em anos passados no Estado de Pernambuo. E têm a consciência de que nosso time trabalha para quem mais precisa", pontuou. Citou como exemplo o lugar escolhido para cortar o bolo de aniversário do Recife.
"Eu poderia estar comemorando em qualquer local da cidade. Não à toa escolhi cortar o bolo no restaurante popular, com as pessoas que mais precisam. Nossa historia historia mostra isso. nosso lado é estar do lado de quem mais precisa. Quem conhece e sabe da história sabe onde quer chegar e certamente não vai se perder no caminho", enfatizou