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Presidente do Sintepe diz que alguns projetos devem estar acima das divergências políticas

Ivete Caetano lamenta que projeto de reajuste do piso salarial não tenha sido aprovado

Ivete Caetano de Oliveira saiu em defesa da aprovação do projeto de reajuste do piso salarialIvete Caetano de Oliveira saiu em defesa da aprovação do projeto de reajuste do piso salarial - Pericles Chagas/Sintepe

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe), Ivete Caetano de Oliveira, saiu em defesa da aprovação do projeto de reajuste do piso salarial da categoria.

Ela cobrou a presença da bancada governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na votação da matéria. Na semana passada, os deputados da situação se ausentaram da reunião em plenário e não garantiram quórum para votar a proposta.

“Alguns projetos precisam estar acima das divergências políticas, o da educação é um deles. Não é legítimo o que eles estão fazendo. Tenham o Sintepe como exemplo. Sentem e dialoguem”, orientou Ivete Caetano, em discurso na Alepe, durante encontro convocado pelo presidente da Casa, deputado Álvaro Porto (PSDB).

Em um pronunciamento que durou 23 minutos, a sindicalista fez um apelo por diálogo.

E apontou problemas enfrentados em sala de aula. Ivete Caetano lembrou que o Sintepe representa cerca de 1.100 escolas em todo o estado, com aproximadamente meio milhão de alunos, e que a governadora deveria estar celebrando com a categoria.

 “Acho que o governo não está sendo inteligente. Poderia estar tirando proveito político disso. Houve um acordo sem greve, aprovado por todos. Isso era um momento pra comemorar”, destacou Ivete Caetano.

“Não era nem pra gente estar aqui. Era pra estamos comemorando a conquista e o São João, em alegria com a meninada, como a gente gosta", sublinhou.

O Projeto de Lei 2869/2025 estabelece reajuste do piso que varia de 6,27% a 8,2% e contempla professores, analistas educacionais, assistentes administrativos e os aposentados. Foi aprovado nas três principais comissões - Justiça, Finanças e Administração - e teve parecer favorável na Comissão de Educação.

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