Raquel diz que projetos da oposição têm legitimidade e que sua pré-candidatura não é projeto pessoal

Raquel Lyra afirmou que não "nenhuma alteração substancial no rumo das coisas"

A ex-prefeita ainda fez questão de dizer que seu projeto não é fruto de desejo pessoal - Arthur Mota

Após sair de mais um encontro sem consenso com o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil), a pré-candidata ao Governo do Estado Raquel Lyra (PSDB) afirmou que não "nenhuma alteração substancial no rumo das coisas" e que todos os movimentos da oposição possuem legitimidade. "Nós temos quadros que têm legitimidade para propor as suas postulações e assim está sendo feito, mas nada mais natural do que esses líderes do processo poderem conversar", avaliou.

"Nós vamos continuar dialogando a favor da construção de um Pernambuco novo. Agora, compreendemos que tanto o PSDB e o União Brasil tem um projeto maduro e que, quem sabe mais na frente, a gente possa se encontrar, mas não vejo houve nenhuma alteração substancial no rumo das coisas", avaliou.

Questionada se a união das oposições somente ocorreria no segundo turno, Raquel disse que "só o tempo que vai dizer". "Nós ainda estamos há setenta dias das convenções. Então, adiante a gente vai continuar com diálogo aberto. Vamos continuar conversando, mas entendendo que cada movimento político tem legitimidade de propor candidaturas", ponderou.

A ex-prefeita ainda fez questão de dizer que seu projeto não é fruto de desejo pessoal.

"Essa candidatura não nasceu de mim mesma. Ela vem sendo trabalhada desde que assumi a presidência do PSDB, foi convocada por esses líderes, pela população e nós vamos continuar construindo um amplo debate com nosso estado, permitindo a construção de um novo Pernambuco", defendeu.

Sobre as especulações de retirada de sua pré-candidatura, Raquel Lyra chegou a cogitar a existência de machismo nas insinuações. "Não é a primeira vez que eu passo por isso. Existe isso sempre, sempre foram colocadas muitas dúvidas sobre se eu teria coragem (de lançar candidatura). Bem, prefiro nem comentar sobre sobre este tema, mas não sei se tem um quê de machismo nessa história, de compreender que talvez mulheres não tenham coragem de fazer isso ou fazer aquilo. Ao longo da minha trajetória, nunca se tratou de um projeto pessoal. Nós estamos aqui com um projeto coletivo, todo mundo conhece a minha história e a minha trajetória e vamos continuar caminhando por Pernambuco de maneira firme, assertiva, conversando com a população como a gente sempre fez", destacou.

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