Existe diferença entre perder peso e emagrecer?

A balança não deve ser vista como único critério para manutenção de uma vida saudável - Canva

Olá, leitores e internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-Estar da Folha de Pernambuco

Perder peso não é a mesma coisa que emagrecer. Vamos pensar em duas situações bem típicas:

-Você pode não exatamente perder peso, mas sim estar mais magro.

-Você pode emagrecer por reduzir gordura, mas também por ganhar massa muscular ou as duas coisas juntas.

Perder peso é estar menos pesado na balança, mas, ao mesmo tempo possa ser que não seja algo bom, caso você tenha perdido massa magra. Quando falamos em massa muscular nos referimos somente aos músculos. Já a massa magra é o conjunto de músculos, órgãos vitais, ossos e líquidos do organismo. Emagrecer de forma saudável e sustentável é o casamento perfeito entre alimentação equilibrada (proteínas, carboidratos complexos e gorduras boas) e treino regular e adequado para cada indivíduo.  Algo que notamos no cotidiano do consultório é a seguinte situação: quando a perda de peso vem acompanhada da redução de massa magra acontece a redução do metabolismo. Com o metabolismo reduzido, você demora mais a emagrecer e o processo de emagrecimento acaba sendo sem sustentabilidade. Perder a massa magra é natural do envelhecimento, porém, uma alimentação adequada, evitando o processo de radicais livres (envelhecimento das células), é um meio para você manter o metabolismo ativo e, consequentemente, reduzir a perda da massa magra. Para saber se está emagrecendo ou somente perdendo peso é importante avaliar a porcentagem de gordura corporal. Por isso é muito fundamental o acompanhamento com o médico e nutricionista. Portanto, que o seu alvo seja emagrecer e não perder peso. 

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Saúde e Bem-estar em Pílulas

Covid-19 I - A síndrome metabólica é um grande fator de risco para a covid-19. Quando a síndrome está presente, ela causa uma inflamação crônica. “Se você já está em um estado de inflamação crônica, então você não pode obter a defesa que precisa contra o novo coronavírus”, informa o médico e cirurgião do aparelho digestivo, Carlos Bastian. São pessoas que integram esse grupo (além dos idosos, obesos, pacientes com doenças cardiovasculares e diabéticos) que apresentam mais chances de necessitar de tratamentos intensivos em UTIs.

Covid-19 II - A síndrome metabólica caracteriza-se por diversos fatores, entre eles: nível elevado de açúcar no sangue; excesso de gordura corporal em torno da cintura; pressão alta; triglicerídeos elevados; níveis de colesterol anormais (principalmente Colesterol HDL baixo). “Se você apresenta pelo menos três destas condições, que precisam ser verificadas com exames clínicos específicos, já há uma indicação de síndrome metabólica”, diz Carlos Bastian. A comida de má qualidade que ingerimos é uma das causas da síndrome metabólica e, por conseguinte do agravamento da covid-19.

Nova unidade de olhos

Polo médico do Recife se expande para outras regiões

Polo médico se consolida além da região central do Recife - Imagem: Canva

O Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), que tem unidade no bairro do Derby, anunciou a expansão da clínica, agora em Olinda. A unidade será instalada no Empresarial JAM, em Casa Caiada. Com mais de 400 hospitais, clínicas e centros de diagnósticos, Recife recebe visitantes de vários estados em busca de serviços de saúde com alto padrão de especialização. A capital pernambucana é o primeiro polo do Norte e Nordeste e o segundo maior polo médico do Brasil, atrás apenas de São Paulo. São aproximadamente 8,2 mil leitos, que atendem a uma clientela de mais de 20 mil pessoas por dia. O movimento aquece a economia, gerando emprego e renda em vários setores. A expansão do núcleo de saúde do Recife tem se expandido para outras áreas da região, como Olinda.

Opinião - Palavra do Especialista 

A essencialidade das Farmácias de Manipulação

Marco Fiaschetti é farmacêutico Marco Fiaschetti: o Brasil conta com cerca de 8.000 farmácias de manipulação - Foto: Divulgação

Cada indivíduo é único e reage de modo diferente a determinados medicamentos. Por isso, a personalização, com doses feitas de acordo com a necessidade de cada paciente em uma só cápsula, é um ponto forte ligado ao setor de farmácias de manipulação. Analisando esse cenário profundamente, é possível compreender como o segmento se torna essencial para pessoas de diversas idades e que apresentam particularidades, como alergias e doenças raras. É a solução mais eficaz e que pode garantir um tratamento adequado a cada uma delas. Por anos, o mundo se acostumou com produtos e medicamentos feitos em larga escala, de forma padronizada para atender às características mais frequentes da população. Se, por um lado, isso foi fundamental para a reprodutibilidade e expansão do acesso, por outro, deixou na sombra quaisquer características individuais que se desviam do “ser humano médio” considerado na concepção dessas fórmulas. Por isso, muitas vezes, medicamentos para enfermidades que atingem um número baixo de pessoas não são produzidos. Ou ainda, doses muito pequenas para bebês recém-nascidos também são difíceis de encontrar. Como atendê-los então? Por meio da manipulação de fármacos.

Durante o aumento significativo de casos de covid-19 que ocorre agora no Brasil, na chamada segunda onda de contaminação, os medicamentos manipulados também estão sendo essenciais. As farmácias de manipulação, além de atenderem um maior número de usuários, também intensificaram a prestação de serviços para hospitais, no tratamento de pacientes acamados e entubados. Indivíduos nessa situação não podem, por exemplo, engolir um comprimido. Então uma forma de beneficiá-los é, em vez de fornecer pílulas, preparar o medicamento em uma solução líquida. Desempenhar um trabalho tão crucial para a sociedade requer investimento e diálogo constante com autoridades em saúde, o que é um dos papéis desempenhados pela Anfarmag, entidade que representa e valoriza o setor de farmácias de manipulação em nível nacional. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 8.000 farmácias de manipulação, que estão distribuídas em todo o território nacional e preparam medicamentos, suplementos, cosméticos e outros produtos sob medida para cada paciente. Ao todo, atuam no segmento mais de 250 mil profissionais especializados.

Marco Fiaschetti é farmacêutico e diretor executivo da Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag)
@anfarmag

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