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Insolação: riscos e prevenção

A insolação é um quadro grave que ocorre quando o corpo é exposto ao calor intenso

Crise de ensolação pode ser fatal - Canva

A insolação é um quadro grave que ocorre quando o corpo é exposto ao calor intenso por períodos prolongados, especialmente sob o sol forte, ultrapassando a capacidade de regulação térmica. Isso faz com que a temperatura corporal exceda os 40°C, podendo causar danos severos a órgãos vitais como cérebro, coração e rins. Ambientes quentes e úmidos agravam o problema, já que dificultam a evaporação do suor, essencial para o resfriamento do corpo.

Entre os principais riscos estão danos neurológicos, insuficiência de órgãos, colapso cardiovascular e desidratação severa, tornando a insolação uma emergência médica. Os sintomas incluem tontura, pele quente e seca, confusão mental, náuseas e, em casos graves, perda de consciência. Para evitar consequências fatais, é importante agir rapidamente: levar a pessoa para um local fresco, aplicar compressas frias no pescoço e axilas, oferecer água (apenas se estiver consciente) e buscar atendimento médico imediato.

Grupos de risco

Certos grupos são mais suscetíveis à insolação, como crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas e indivíduos que trabalham ou treinam ao ar livre. Atividades físicas em ambientes extremamente quentes não só comprometem a performance, acelerando a fadiga e dificultando o desempenho, como também aumentam o risco de colapsos térmicos.

Prevenção

A prevenção é essencial e inclui medidas simples, como manter-se hidratado, usar roupas leves e claras, evitar o sol em horários de pico (das 10h às 16h) e fazer pausas frequentes em locais sombreados. Chapéus de abas largas, protetor solar e uma alimentação leve, rica em frutas e verduras, também são aliados importantes.

Altas temperaturas e o impacto nas competições esportivas

O calor extremo representa uma preocupação para atletas em maratonas, jogos de futebol e outras competições, afetando tanto o desempenho físico quanto a segurança. A desidratação, a exaustão pelo calor e até a insolação podem ocorrer, prejudicando a resistência, a força muscular e a tomada de decisão. Além disso, eventos em condições climáticas extremas exigem adaptações, como mudanças de horário, pausas para hidratação e protocolos de emergência. Com o aumento das temperaturas globais, organizações esportivas estão implementando medidas para proteger os atletas, equilibrando competitividade e saúde.

Diferença entre insolação e intermação: saiba identificar

Insolação e intermação são condições graves causadas pelo calor extremo, mas possuem diferenças importantes. A insolação, como falei, ocorre devido à exposição prolongada ao sol, levando a um superaquecimento do corpo, com sintomas como pele quente e seca, tontura, confusão mental e, em casos graves, perda de consciência. Já a intermação resulta de esforços físicos intensos em ambientes quentes, mesmo sem exposição direta ao sol, causando sudorese excessiva, desidratação severa, câimbras, náuseas e colapso. 

A combinação de precauções e atenção aos sinais do corpo é a melhor forma de aproveitar os dias de calor com segurança, minimizando os riscos de uma emergência como a insolação.

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Governo ouve população sobre possibilidade de incorporar à rede pública a vacina que imuniza bebês, ainda no ventre materno, contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causa de bronquiolite em crianças pequenas

Ministério da Saúde avalia a inclusão no Calendário Nacional de Vacinação da Gestante do imunizante Abrysvo, da Pfizer, já disponível na rede privada

 

Está em vigor, até 9 de dezembro, a consulta pública para conhecer a opinião da sociedade sobre a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da vacina Abrysvo, desenvolvida pela Pfizer e aprovada em abril deste ano no Brasil para a prevenção de doença respiratória provocada pelo vírus sincicial respiratório (VSR)3, principal causa de infecções respiratórias graves em crianças pequenas. 

Neste momento, por meio da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), o Ministério da Saúde avalia a possibilidade de incluir Abrysvo no Calendário Nacional de Vacinação da Gestante, pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), com aplicação de dose única entre as semanas 32 e 36 da gestação, de modo que os bebês já nasçam com resposta imune ao VSR. A vacina também está disponível nos centros e clínicas de vacinação particulares do País, para mulheres que se enquadrem na indicação aprovada no Brasil (24 a 36 semanas de gestação) e idosos. 

Neste ano, considerando informações disponíveis até 7 de novembro, dados das autoridades de saúde apontam que o VSR se mantém como a causa mais frequente de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil, detectado em 36% dos diagnósticos com resultado positivo para algum vírus respiratório.  A forte presença do VSR no cenário epidemiológico brasileiro reforça os dados da literatura médica sobre o tema. Nos menores de 2 anos de idade, o VSR é responsável por até 40% das pneumonias e 75% dos quadros de bronquiolite – uma inflamação aguda das ramificações que conduzem o ar para dentro dos pulmões, podendo causar quadros graves, que demandam internação5.  

Globalmente, infecções por VSR também constituem uma das principais causas de morte em bebês. Altamente contagioso, o VSR está associado a surtos em ambientes hospitalares, sobretudo em unidades neonatais, com elevada morbimortalidade. Estima-se que o VSR seja responsável por 66 mil a 199 mil mortes por ano em menores de 5 anos no mundo.

“Nesse cenário difícil, a chegada de Abrysvo representa um grande marco, tanto para o Brasil como para o mundo, reforçando o compromisso da Pfizer de inovar para oferecer soluções eficazes e seguras que respondam aos grandes desafios de saúde do nosso tempo”, diz a diretora médica da Pfizer Brasil, Adriana Ribeiro

Segurança e eficácia

A aprovação regulatória de Abrysvo no Brasil foi baseada em resultados que demonstraram a eficácia e a segurança da vacina durante os estudos realizados em seu programa de desenvolvimento clínico. No estudo de fase 3 para a indicação materno-fetal, a vacina se mostrou capaz de prevenir 82% das formas graves de doenças respiratórias causadas pelo VSR em crianças de até 3 meses de idade, porcentagem que se mantém elevada, em 69%, para bebês até os 6 meses7.  

Mais de 7 mil gestantes participaram do estudo, envolvendo 18 centros de pesquisa, sendo quatro deles localizados no Brasil: dois no Rio Grande do Sul, um em Santa Catarina e um no interior de São Paulo. “Quando a mãe recebe a vacina, os anticorpos produzidos por ela atravessam a placenta, fortalecendo o organismo do bebê, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento”, explica a diretora médica da Pfizer. 

“O desenvolvimento de vacinas para gestantes é considerado prioritário pela Organização Mundial de Saúde, podendo reduzir as taxas de mortalidade infantil, aliviar a sobrecarga hospitalar e evitar o forte impacto das doenças para as famílias”, complementa Adriana.  

Acesso

Na América Latina, tanto Argentina quanto Uruguai já dispõem de Abrysvo em suas redes públicas de saúde.  Neste mês, a Pfizer anunciou a assinatura de um acordo internacional com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para que a vacina seja oferecida a Estados membros da entidade por meio de seu Fundo Rotativo para Acesso a Vacinas8. 

“Estamos orgulhosos de ver um assunto tão importante, como o enfrentamento do VSR, ocupar o centro das discussões de saúde pública no Brasil. Continuaremos a fazer todos os esforços para que Abrysvo possa chegar ao maior número possível de pessoas elegíveis em nosso País, para que possamos aumentar a proteção contra esse vírus tão desafiador”, diz a diretora de Primary Care da Pfizer Brasil, Camila Alves

Abrysvo é a única vacina aprovada no Brasil com indicação para os dois grupos populacionais mais vulneráveis às infecções provocadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR): bebês (a partir da imunização de suas mães, durante a gestação) e idosos. A vacina também está licenciada nos Estados Unidos e na Europa, tanto para gestantes quanto para idosos, bem como em outros países e regiões. 

Consulta pública e participação popular

A consulta pública é um mecanismo de participação social, de caráter consultivo, que busca promover o diálogo entre a administração pública e os cidadãos. É realizada com prazo definido e, no âmbito da saúde, oferece a qualquer pessoa a oportunidade de opinar sobre as decisões relacionadas ao setor, podendo ampliar a voz da população nos processos de incorporação e oferta de medicamentos e vacinas pelo SUS, por exemplo. 

Para participar de uma consulta pública sobre a incorporação de novas tecnologias ao SUS, é preciso preencher um formulário na página da Conitec dentro do site do Ministério da Saúde. No caso de Abrysvo, a consulta pública é a de número 95/2024, disponível por meio do seguinte AQUI


Neurocirurgião realiza primeira cirurgia EndoLIF da coluna vertebral em Pernambuco 

Neurocirurgião Erlan Pércio - Foto: Divulgação

O Neurocirurgião com área de atuação em Cirurgia da Coluna Vertebral do Instituto de Coluna & Nervos (ICN),  Erlan Pércio, realizou pela primeira vez, em Pernambuco, a cirurgia EndoLIF (Endoscopic Lumbar Interbody Fusion).  Esse procedimento minimamente invasivo é usado para tratar condições da coluna lombar, como hérnias de disco, instabilidade espinhal, espondilolistese e degeneração dos discos intervertebrais. O objetivo é estabilizar a coluna e aliviar a pressão sobre os nervos, promovendo a fusão das vértebras afetadas

Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), a artrodese é um procedimento mais frequente em pessoas acima de 50 anos, devido a processos degenerativos naturais, como a osteoartrite e desgastes dos discos, que afetam as articulações e causam dor crônica com instabilidade. “Estive na China, no The Third People’s Hospital (Zhengzhou), para me aperfeiçoar neste tipo de cirurgia minimamente invasiva que é a EndoLIF.  Uma opção atraente para pacientes que precisam de fusão lombar e buscam um tratamento com menos impacto e mais rápido”, relata. 

Além de ser menos invasiva, a cirurgia EndoLIF utiliza técnicas endoscópicas e pequenas incisões, o que reduz o trauma aos tecidos e músculos ao redor da coluna. Isso pode levar a uma recuperação mais rápida e menor dor pós-operatória. Além disso, o paciente tem redução de Sangramento, menor risco de infecção e retorno mais rápido às atividades. 

Ainda de acordo com o especialista, no Brasil, a técnica EndoLIF ainda está começando, com ainda poucos casos realizados. No entanto, a demanda por esses procedimentos vem aumentando devido a fatores como envelhecimento da população e o aumento de estudos de doenças degenerativas da coluna vertebral com técnicas menos invasivas. “É importante que a população adote práticas que protejam e fortaleçam a saúde da coluna ao longo do tempo. Exercícios que fortalecem os músculos das costas, abdômen e pernas ajudam a suportar a coluna e a distribuir melhor o peso e o impacto. Atividades como pilates, yoga e musculação, com orientação profissional, são especialmente benéficas”, conclui.



 

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