Logo Folha de Pernambuco

Cultura+

A cura ancestral em cena

Alberto Boarini explica sobre o curso de formação em Psicodrama Interno Transgeracional que será realizado na capital pernambucana.

EVENTO 14-8 PALESTRA Vozes dos AncestraisEVENTO 14-8 PALESTRA Vozes dos Ancestrais - Foto: Divulgação

O texto abaixo teve o talento e a criatividade de uma grande Amiga Jornalista, Romerita Farias, que ao ver a sobrecarga de atividades que estou envolvida, prontificou-se rapidamente a montar a entrevista com Alberto Boarini (Amiga, muito agradecida.).

O Professor internacional na terapia transgeracional  psicodramatista e terapeuta em DMP (Deep Memory Process – Processo da Memória Profunda) Alberto Boarini aporta em Recife nesta quarta (14/08) para ministrar a palestra introdutória Vozes Ancestrais. A proposta do terapeuta é curar as dores ancestrais; lançar luz na dor familiar que reverbera das mais diversas formas em seus descendentes. Para isso, ele utiliza técnica do psicodrama, ou seja, coloca no palco os traumas, as emoções, os fragmentos da alma, os acontecimentos da vida que se perpetuam de gerações após gerações para que sejam resignificados e haja harmonia dentro do sistema familiar.  

Como é realizado esse trabalho?
Boarini
 - Trata-se de um método que busca a cura ancestral. Constelar os ancestrais de forma individual, usando a imaginação ativa e o psicodrama interno para trabalhar as memórias familiares mais profundas. Nós tratamos os fragmentos da psique como se eles pertencessem à história. Nós usamos basicamente a estrutura da vida humana, e a minha posição é: todo material que emerge da mente inconsciente é material humano. Uso a imaginação ativa e o psicodrama para trabalhar o tempo e o espaço dentro do campo morfogenético, conforme o cientista Rupert Sheldrake. É um trabalho complementar à constelação familiar, em que atuamos com in-consciente da família, ao fazer um mergulho na estrada da geologia.

Essas técnicas estão ancoradas em algum estudo ou conceito?
Boarini -
 O conceito de Co-Inconsciente de J.L. Moreno é uma das chaves para o que chamamos hoje de transmissão transgeracional. A transmissão geracional está relacionada ao efeito inacabado baseado  no princípio do efeito Zeigernick. Ou seja, a tensão só desaparece quando a tarefa foi concluída. As pessoas costumam lembrar de tarefa incompletas, ou interrompidas, melhor do que as completas. Esta transmissão também se relaciona como “assuntos inacabados”, com traumas e segredos, com acontecimentos de vida que tendem a repetir-se, seguindo o princípio do efeito Zeigernick, sendo perpetuados geração após geração, até que o seu significado seja clarificado. Esses são alguns dos conceitos que ancoram o meu trabalho.

Ainda este mês, você inicia o curso de formação em Psicodrama Interno Transgeracional.  Explica como será esse curso.
Boarini-
o curso está formatado em quatro módulos. No primeiro módulo vamos abordar “O Drama Ancestral”. Utilizaremos técnicas para termos acesso as memórias ancestrais e a partir daí vamos trabalhando as dores familiares que muitas delas ressoam em seus descendentes.  Nos módulos II e III traremos “O corpo como protagonista e o Trauma Transgeracional” neste momento entramos pela imaginação e encorajamos o corpo a contar uma história. Consiste em reviver e enfrentar esses traumas, liberar dores e fobias. No último módulo, “ O trauma transgeracional e a sombra familiar” procuramos iluminar o lado escuro da alma, há dentro de cada um de nós uma caverna escura do inconsciente onde guardamos os nossos desejos secretos, sentimentos proibidos. Neste módulo, procuramos a “chave’ em lugares de difícil acesso. Em todo esse processo utilizaremos a imaginação ativa e o psicodrama.

Qual a proposta dessa formação?
Boarini
– Essa formação prepara os profissionais em psicoterapias para trabalhar com os fenômenos ancestrais, com ferramentas e recursos para elaboração de respostas mais qualificadas no âmbito de nossas intervenções profissionais, para melhor atender as demandas sociais.

Quem pode participar dessa formação?
Boarini
- O curso é oferecido para profissionais habilitados que já tenham uma prática  como psicoterapeutas, psiquiatras, psicólogos, consteladores, psicodramatistas, orientadores e conselheiros de diferentes linhas.

Agradecemos ao Professor que entre as suas viagens profissionais dispôs de um pouco do seu tempo para encaminhar as respostas. Desejamos sucesso e prosperidade, que o público pernambucano o prestigiem como já ocorre em outros estados brasileiros e no exterior.

A palestra e o curso acontecem ainda este mês.
14/08 – das 19h30 às 22h – PALESTRA Introdutória Vozes dos Ancestrais
ministrada pelo Professor Alberto Boarini. Local: Rua Gouveia de Barros, 73, Santo Amaro – Recife – PE. Inscrição: (81) 99518-2400 / 98838-7737. E-mail: www.sanskara.com.br

16 a 18/08 - das 9h às 18h - FORMAÇÃO em Psicodrama Interno Transgeracional (Módulo 1) - O drama ancestral
 com Alberto Boarin. Local: Rua Gouveia de Barros, 73, Santo Amaro, Recife - PE. Inscrições: Marleide Falcão - (81) 99518-2400 / Juliana Barros - (81) 98838-7737 - Site: www.sanskara.com.br

Profissional que construiu o texto (milhões de agradecimentos!!!):
Romerita Farias
 - Jornalista - Contatos: (81) 99448-2640 - E-mail: [email protected]

Milhões de beijos iluminados,

Mariomar Teixeira - Numeróloga & Consultora: de Feng Shui, de 4 Pilares e de Zi Wei Dou Shu. Contatos: (81) 99807.4568 - Tim e WhatsApp / (81) 99100.9617 (Claro) – E-mail: [email protected]. Instagram: @mariomar_teixeira

Perfil
Mariomar Teixeira é formada em Secretariado na UFPE com mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local na UFRPE. Filha, esposa e mãe. Ama ler, estudar, tricotar e cozinhar. Dedica-se aos estudos de metafísica desde 1980, principalmente Numerologia. Em 1993, além de assumir um concurso público federal, também o trabalho como numeróloga é reconhecido. Colunista da Folha de Pernambuco de 1998 a 2005, coluna Numerologia. No mesmo período foi colunista da Revista Club com as colunas: Holística e Lançamento de livros. Professora e Consultora de Feng Shui desde 1997.

* A Folha de Pernambuco não se responsabiliza pelo conteúdo das colunas.

Veja também

Newsletter