Adriana Rabelo retorna à série "Reis" na pele da poderosa Rainha Naara
A atriz mineira viveu a prostituta Dália na terceira temporada, mas agora retorna como uma rainha na 12ª fase da saga, "A Emboscada"
Adriana Rabelo reencarna na série bíblica “Reis”, da Record, em grande estilo. A atriz mineira viveu a prostituta Dália na terceira temporada, mas agora retorna como uma rainha.
Na 12ª fase da saga, “A Emboscada”, Adriana reaparece como a Rainha Naara. “Já trabalhei na Record em outros projetos e os produtores de elenco me indicam para novas oportunidades. Foi assim que surgiu a Rainha Naara”, simplifica.
A personagem, que vive um casamento marcado pela negligência e violência do Rei Jeroboão, papel de Marcelo Valle, exibe uma postura firme e enigmática.
“Naara cumpre suas obrigações como soberana e mãe, mas enfrenta um casamento difícil. Diferentemente do rei, ela sabe construir boas alianças e transita com inteligência pela corte”, descreve.
A preparação exigiu uma atenção profunda em outro tempo e universo. “Tive o suporte das preparadoras Andrea Avancini e Suzana Abranches.
Além disso, me inspirei muito na Rainha Cersei, de ‘Game of Thrones’. Fiz estudos de mesa, improvisação e assisti a palestras sobre o período histórico em que a trama se passa”, detalha.
Os figurinos e o ambiente de gravação ajudaram a atriz a compor a personagem. “Não é fácil, é muito diferente do que vivemos hoje. Mas me senti altiva e elegante como uma rainha, digna de um trono (risos)”, brinca ela, que encara a oportunidade de retornar a “Reis” com uma personagem completamente distinta da anterior especial.
“Digo que subi de cargo, porque fui de prostituta a rainha”, diverte-se. Adriana também está no elenco do filme “Tudo que é Sólido”, suspense policial dirigido por Márcio Heleno Soares, ainda sem previsão de estreia, e encena o monólogo “Visitando Camille Claudel”, que conta a história da escultora francesa, no Rio de Janeiro.
Nome completo: Adriana Rabelo Diniz.
Nascimento: 18 de abril de 1974, em Betim, Minas Gerais.
Atuação inesquecível: Como Camille Claudel, na peça “Visitando Camille Claudel”.
Interpretação memorável: Fernanda Torres no filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles.
Momento marcante na carreira: “Realizar projetos como ‘Visitando Camille Claudel’ e fazer cinema”.
O que falta na televisão: “Mais espaço para projetos inovadores, oportunidades para novos talentos e o devido reconhecimento para os artistas através dos direitos conexos”.
O que sobra na televisão: “Excesso de programas sensacionalistas e entretenimento descartável, deixando menos espaço para conteúdos mais aprofundados e diversificados”.
Com quem gostaria de contracenar: Wagner Moura.
Se não fosse atriz, seria: Psicóloga. “Ou psicanalista. Já estou nesse caminho”.
Ator: Al Pacino.
Atriz: Julianne Moore, Fernanda Montenegro e Andrea Beltrão.
Novela: “Vale Tudo”, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, exibida originalmente pela Globo entre 1988 e 1989.
Vilão marcante: Odete Roitman, papel de Beatriz Segall em “Vale Tudo”.
Personagem mais difícil de compor: Todos.
Que novela gostaria que fosse reprisada: “Vale Tudo”.
Que papel gostaria de representar: Uma vilã.
Filme: “Um Sonho de Liberdade”, escrito e dirigido por Frank Darabont, lançado em 1994.
Autor: João Guimarães Rosa.
Diretor: Stanley Kubrick e Quentin Tarantino.
Vexame: “Mandar mensagens erradas no WhatsApp! Uma vez, gravei vários vídeos falando sobre mudanças no figurino da minha peça e enviei tudo para o Wagner errado. Ele ainda respondeu: ‘Olha, você mandou para o Wagner errado. Nem vi seus vídeos, tá?’ Morri de vergonha”.
Mania: “Não posso ver um desenho de amarelinha que pulo todos os quadradinhos”.
Medo: “De bonecos de vitrine de lojas de bebês. Acho sinistros”.
Projeto: “Viver com mais leveza, menos perfeccionismo, menos cobrança e ativar o ‘botão do tô nem aí’. Já estou no caminho”.
“Reis” – Record – 12ª e 13ª temporadas previstas para 2025, mas já disponíveis no Univer Vídeo.