Carmen Monarcha grava canções populares em novo tom
Cantora brasileira, que integra a orquestra do holandês André Rieu, lança CD com versões eruditas e clássicos
“São arranjos orquestrados na junção de mais ritmos. Há nacionais, tango, costumo dizer que é um saladão musical. Dei a minha cara ao disco, unido o clássico e o popular”, destaca ela.
A artista conta como pensou em cada homenagem, sobretudo no que se refere aos artistas nacionais. “O Pixinguinha representa a raiz da música brasileira. Bem antes da bossa nova, o choro era já a nossa identidade.”
Já a homenagem a Renato Russo começou a ser pensada em 2014, em uma das vindas dela com Rieu para um show no parque Ibirapuera. “A mãe do Renato, dona Carmen Manfredini, foi ver a nossa apresentação. Logo após o show, ela veio falar comigo. Disse que gostaria de ouvir na minha voz a música ‘Monte Castelo’. Prometi, então, gravá-la. No ano passado, quando quis reunir clássicos românticos para ‘Amore’, que também aborda amizade e espiritualidade, essa música foi a primeira escolhida”, conta a artista, que planeja um novo encontro com ela.
De acordo com a artista brasileira Carmen Monarcha, o violinista e regente holandês André Rieu, com quem ela trabalha há 15 anos, deu-lhe uma folga para que ela pudesse retornar ao Brasil e lançar seu disco. “Eu ainda canto com ele, sim, mas temos um acordo. Estou no Brasil divulgando e fazendo um novo braço do meu trabalho. Farei também palestras-shows a partir de maio, falando da minha carreira e cantando. Tenho um bom tempo para ficar por aqui e poder levar esse meu trabalho adiante. Ganhei essa folguinha dele, que me ajudou”, revela a cantora.