Chico Buarque homenageia parceiros em show de cores, sons e letras
Iluminação do premiado Maneco Quinderé foi um ponto alto do show, pois foi mudando de cor a cada canção, num balé completado pelo cenário de Hélio Eichbauer
Com os versos de "Minha embaixada chegou", canção do compositor baiano Assis Valente, o cantor Chico Buarque abriu o show da turnê "Caravanas", no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, em Olinda, na noite desta quinta-feira (3).
Eram 21h45, e parte do público ainda se acomodava nas fileiras finais da plateia do teatro quando o show do compositor se iniciou. Sem parar, Chico prosseguiu cantando "Mambembe" e, só depois, disse "boa noite" ao público, que enchia o local, que não lotou, mas ficou perto disto.
Na terceira música, "Partido Alto", errou a letra, mas seguiu cantando, seguido em coro pelos espectadores. No final, repetiu palavras, como fraco e saco, brincando com a letra.
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A iluminação do premiado Maneco Quinderé foi um ponto alto do show, pois foi mudando de cor a cada canção, num balé completado pelo cenário de Hélio Eichbauer.
A quarta composição do espetáculo foi a romântica e conhecida "Iolanda". Seguida de "Casualmente", cantada em espanhol, com a estrela da MPB segurando umas baquetas marcando a percussão.
No repertório, estavam previstas 29 canções, incluindo, no bis, "Geni e o Zepelim" e "Futuros amantes". Depois de "A moça e o sonho", de Edu Lobo, elogiou os parceiros que já teve, incluindo Tom Jobim, e emendou com "Retrato em Branco e Preto".
O espetáculo contou com sete músicos compondo a banda, incluindo uma mulher, e o maestro Luiz Cláudio Ramos. A turnê continua com apresentações no Teatro Guararapes até o próximo domingo (6). Logo depois, segue para Salvador, na Bahia.
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