Colombiano J Balvin, atração deste domingo (14) no The Town, celebra: ''me sinto em casa no Brasil''
No Palco The One, Luísa Sonza se apresenta nesta sexta-feira e Priscilla, no sábado
No último dia do The Town, antes do pop de Camila Cabello e Katy Perry, o palco Skyline terá o reggaeton de J Balvin. O cantor colombiano volta ao país após uma passagem, no ano passado, pelo carnaval de Salvador e por um camarote na Marquês de Sapucaí.
— Me sinto em casa no Brasil. Sentir a energia de um grande festival é um desafio, mas para mim não há nada melhor. Promovemos meus últimos álbuns (“Mixteip” e “Rayo”) em shows e festivais europeus, então o show no The Town será inspirado nisso. Vou representar o reggaeton e o sabor latino — diz.
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Aos 40 anos, J Balvin é expoente de um ritmo que mistura reggae, hip-hop, funk, pop e outros estilos afro-caribenhos, como dancehall. Com grande apreço pelo Brasil, ele tem músicas em parceria com Anitta (“Downtown” e “Bola rebola”, esta também com o grupo Tropkillaz) e Pedro Sampaio (“Perversa”).
Como ele é amigo da cantora, há a expectativa que a estrela carioca se junte a ele no festival. Balvin,porém,faz mistério sobre participações no evento.
— Se eu disser algo, não será uma surpresa — despista.
O músico destaca a troca cultural entre Brasil e Colômbia, unidos pela latinidade. Para ele, o reggaeton já conquistou o público brasileiro. Mesmo que tenha levado um certo tempo para esse marco ser atingido, Balvin afirma que é “lindo abrir mercados da maneira certa”.
— É uma troca cultural interessante, porque somos latinos mas falamos línguas diferentes. Tocar no Brasil é sempre um dos momentos mais felizes, quando mostro energia, performance e conexão. Precisamos continuar trabalhando, mas estamos vencendo só pelo fato de estarmos nos festivais — diz J Balvin.
Brasileiras em destaques
As brasileiras também se mostram prontas para a festa. Veterana do The Town, Luísa Sonza se apresentou na primeira edição, em 2023, e volta nesta sexta-feira (12) como atração às vésperas de um novo trabalho.
— Vou poder me arriscar mais nesse show, estou bem mais livre. É uma apresentação entre “eras”, então não está presa a um conceito ou a um álbum específico... É um momento em que posso mostrar mais de mim sem tantas amarras, sem uma história ou estéticas exclusivas, tanto visual quanto musical — diz Luísa, que encerra o palco The One nesta sexta.
Quanto à carreira internacional, Sonza participou do EP de remixes de Mariah Carey para a canção “Type dangerous”, em junho deste ano.
— Foi algo surreal. Senti que tive a aprovação da “mamãe Mariah”. Foi de uma hora para a outra, uma parte da letra veio pronta, mas fiquei nervosa porque tive que reescrever outra parte. Ela queria me conhecer e fui à casa dela. É uma pessoa incrível — diz a cantora.
Em outro ritmo, Priscilla se apresenta pela primeira vez no festival, no sábado (13), e antecede Gloria Groove e Lionel Richie na arena. Ela será acompanhada por Luccas Carlos e The Ghetto Heart Choir. Diferentemente dos shows mais intimistas e acústicos que fez em sua recente turnê, “Tudo é música”, a artista promete que fará uma apresentação inédita com mais atitude e muita performance vocal.
— A música vai ser a protagonista. Peguei todo o meu repertório autoral e criei novas versões com referências que tenho desde a infância, como a black music. Então, teremos trechos de músicas icônicas dentro de outras autorias minhas. Vou mostrar a minha “personalidade da performance” — diz.

