Com Maciel Melo, concerto de Banda Sinfônica homenageia Luiz Gonzaga nesta quinta
Gratuito, concerto acontece nesta quinta-feira (29) no Santa Isabel
Os amantes do forró têm um ótimo motivo para prestigiar a apresentação da Banda Sinfônica do Recife na noite desta quinta-feira (29) no Teatro de Santa Isabel, no Centro do Recife. O concerto lembra os 30 anos da morte de Luiz Gonzaga - em 2 de agosto - e conta com a participação especial do também forrozeiro Maciel Melo. A apresentação começa às 20h e tem entrada gratuita, com retirada de convites uma hora antes do espetáculo, na bilheteria do teatro.
"Luiz Gonzaga continua sendo o maior ícone da música nordestina. Ele foi o compositor e intérprete que retratou o Nordeste e deu voz à música nordestina como nenhum outro", define o maestro Nenéu Liberalquino, regente da Banda, que completa: "Ao lado dos parceiros Humberto Teixeira, Zé Dantas e João Silva, Gonzaga apresentou costumes, questões sociais e culturais do nosso povo”.
A homenagem ao Rei do Baião é em dois momentos. “A primeira será em forma de medley instrumental arranjado por mim. 'Gonzaga em Tom Maior' é formado por três músicas que fizeram bastante sucesso: ‘Asa Branca’, ‘Baião’ e ‘A Volta da Asa Branca’. A outra sequência é cantada e formada pelas composições 'Oia eu aqui de novo', 'Danado de bom', 'Pagode russo' e 'Nem se despediu de mim'. Para esse medley, vamos ter a participação especial de Maciel Melo”, informa Liberalquino.
A noite, no entanto, começa com a Banda Sinfônica interpretando a alegre “Dança Húngara No. 6”, do alemão Johannes Brahms, com arranjo de Robert Longfied. Depois o clima de fantasia e aventura toma conta do Santa Isabel com a execução de “Sheherazade”. A obra escrita pelo russo Nikolai Rimsky-Korsakov tem como inspiração a personagem principal de "O Livro das Mil e Uma Noites".
E, após a homenagem ao pernambucano Gonzagão, a Banda Sinfônica do Recife interpreta “Broadway Journey: 25 Years of Golden Classics” – a peça destaca obras lançadas entre os anos de 1939 e 1959, período considerado como a “Era de ouro da Broadway”. No repertório, músicas de Cole Porter, George Gershwin, Lorenz Hart e Richard Rodgers. A noite se encerra com mais uma peça inspirada na literatura: “O Pássaro de Fogo” é a suíte do balé homônimo, escrita pelo compositor, pianista e maestro russo Igor Stravinsky. A lenda do Pássaro de Fogo está presente em diversos contos de fadas russos e eslavos.
Veja também

BBB 21
Caso Karol Conká diz menos sobre ela e mais sobre o hoje, dizem psicanalistas
