Música

Com rabeca e Toré, Cascabulho lança "Pela Trilha Sagrada"

Single é o primeiro de uma sequência que vai anteceder o álbum "Fogo na Pele", com lançamento marcado para o São João

Single antecede o álbumSingle antecede o álbum - Foto: Vítor Magalhães

O que pode sair da mistura de uma rabeca e do som de um ritual indígena como o Toré? A música (boa) e peculiar do Cascabulho no single “Pela Trilha Sagrada”, lançado no último dia 22 nas plataformas digitais.

Com letra de Magrão e melodia de Cláudio da Rabeca, a canção é a primeira de outras que virão até “Fogo na Pele” – álbum com lançamento marcado para o São João deste 2021.  

“A composição surgiu após assistir uma apresentação de Cláudio no Festival de Inverno de Garanhuns em 2019. O show me inspirou e o processo de criação fluiu de forma intuitiva” explicou Magrão, vocalista no single que foi gravado junto aos músicos Breno César Cunha (acordeon), Rapha Groover (baixo), Léo Oroska (percussão) e Jorge Martins, na percussão – este ex-integrante do Cascabulho e que retornou depois de 20 anos. 



 

“Trouxemos para o nosso universo musical a pluralidade do sincretismo religioso, como o Deus Tupan, Oxalá, rosário e novena. Nosso objetivo foi mostrar toda a riqueza dos cultos religiosos brasileiros e sua musicalidade” contou Magrão sobre a estreia do grupo em meio ao som da rabeca e do Toré da aldeia Xucuru Kariri, de Minas Gerais.

Fogo na Pele
A próxima boa nova do Cascabulho vem com “Tempo de Coco”, com lançamento marcado para 14 de maio. Em junho, dia 4, é a vez de “Canção na Alma e na Cor” para depois, no dia 24, data do São João, o álbum “Fogo na Pele” dá as caras em dez faixas dedicadas aos povos indígenas e quilombolas do Brasil.

O disco traz referências da música nordestina, do coco ao xote, do forró ao galope, atravessando a riqueza da música instrumental do País. Josildo Sá (“Noite de Forrobodó”) e Mestre Galo Preto (“Em Tempo de Coco”), além Cláudio Rabeca, participam do quinto álbum do grupo que, para o jornalista, pesquisador e crítico musical José Teles é um “raro exemplo de forró vintage (...) com músicas autorais e balançadas o suficiente para os calçados dos dançarinos levantarem poeira”.

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