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Erudito e popular juntos no palco

Nova montagem do Aria Social e Cia. Sopro de Zéfiro será apresentada no Teatro de Santa Isabel nesta terça-feira

O Professor Substituto O Professor Substituto  - Foto: Divulgação

 

O erudito e o popular se encontram em “Noite de gala: do libretto ao cordel”, mais nova montagem encabeçada pelo projeto Aria Social e pela Cia. Sopro de Zéfiro. Unindo o balé clássico aos ritmos nordestinos, o espetáculo será levado ao público nesta terça, com sessão às 19h, no Teatro de Santa Isabel. O elenco é composto por 27 bailarinos, entre alunos assistidos pela instituição e artistas profissionais. A direção artística é assinada pela coreógrafa e professora de dança Maria Inêz Lima.
A chave para compreender a proposta deste novo trabalho está no nome do próprio espetáculo. O subtítulo “do libretto ao cordel” diz respeito aos dois atos que compõem a apresentação. A primeira parte é uma demonstração do viés clássico da dança, com representações de coreografias presentes nas mais tradicionais obras de balé. No segundo momento, a dança erudita se alia às características próprias do universo cultural nordestino, trazendo como trilha sonora alguns dos grandes sucessos de Luiz Gonzaga. A passagem de um ato para outro será marcada pela música “A volta da asa branca”, interpretada por Luana Costa.
“Todos os anos, nós trabalhamos com os alunos variações de clássicos. Desta vez, pensei em fazer algo que mostrasse o orgulho que sentimos dos nossos costumes e tradições culturais. É um espetáculo simples, sem grande pretensão, mas produzido com a mesma dedicação que empregamos em todas as nossas montagens”, assegura a coreógrafa.

Durante a apresentação, ela será homenageada pela fundadora e diretora geral do Aria Social, a bailarina Cecília Brennand. “O Aria está completando 25 anos de existência e Maria Inêz está conosco desde o início. Essa é uma forma de reconhecer esse companheirismo”, afirma Cecília, que adianta: “para 2017, queremos voltar com ‘O nosso Villa - Um musical Villa Lobos’. É uma produção que foi muito elogiada e merece ser vista mais vezes”.
“Esse tipo de ação surge da necessidade de complementar a formação artística com a vivência de palco. É uma forma de fazer com que os nossos alunos das turmas mais avançadas coloquem em prática aquilo que eles vêm aprendendo nas aulas”, afirma Deborah Priston, coordenadora geral do Aria Social.

A escola passou a ser uma associação sem fins lucrativos em 2004. Seu objetivo é promover a inclusão social através do ensino da arte. Com sede no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, o projeto promove aulas gratuitas de música, dança e capoeira para crianças e jovens de baixa renda.

 

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