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Exposição em Olinda retrata a singularidade do erro
Raoni Assis se volta para as manchas, riscos e imperfeições resultantes das pinturas feitas com aquarela, acrílico, posca, spray, tinta e massa de parede
Erro, substantivo ou verbo conjugado na primeira pessoa do singular? Melhor que seja a primeira classificação gramatical, que fica mais distante do ser humano, imperfeito por natureza, mas geralmente portador de um grande ego que o impede de admitir imperfeições. Quando trazemos o erro para muito perto, conjugando-o como verbo, é como se admitíssemos a mancada logo de cara. E aí fica difícil lidar com os olhares de reprovação, certo? Errado.
Em “Erro”, verbo conjugado na primeira pessoa do singular, título da exposição do artista Raoni Assis, idealizador da Casa do Cachorro Preto, a ideia é não somente reconhecer que pisou na bola, mas também mostrar que o vacilo é apenas o primeiro passe para marcar um gol de placa. “Muitas vezes, o artista erra na ideia e aprende com esse erro, pois ele acaba mostrando outro caminho e a concepção inicial do trabalho muda completamente”, declara o artista, para depois completar que, por outro lado, existe uma necessidade de conviver com o erro de maneira tal que se possa tirar o melhor proveito dele. “É praticamente uma admiração”, resume.
Para esta exposição, que abre nesta quinta-feira (6), às 19h, em Olinda, Raoni se volta para as manchas, riscos e imperfeições resultantes das pinturas feitas com aquarela, acrílico, posca, spray, tinta e massa de parede. “Fui jogando a tinta na tela a esmo e aproveitando as manchas resultantes, e comecei a aproveitar os erros. Criei figuras humanas propositadamente não identificadas. Não se sabe se são homens, mulheres, negros, brancos ou índios.”
“Também fiz objetos e animais”, revela Raoni, que realiza sua sétima individual.
A noite contará ainda com apresentação de Igor Taborg e convidados, no Quintal Experimental. A mostra fica em cartaz até 30 de outubro.
Em “Erro”, verbo conjugado na primeira pessoa do singular, título da exposição do artista Raoni Assis, idealizador da Casa do Cachorro Preto, a ideia é não somente reconhecer que pisou na bola, mas também mostrar que o vacilo é apenas o primeiro passe para marcar um gol de placa. “Muitas vezes, o artista erra na ideia e aprende com esse erro, pois ele acaba mostrando outro caminho e a concepção inicial do trabalho muda completamente”, declara o artista, para depois completar que, por outro lado, existe uma necessidade de conviver com o erro de maneira tal que se possa tirar o melhor proveito dele. “É praticamente uma admiração”, resume.
Para esta exposição, que abre nesta quinta-feira (6), às 19h, em Olinda, Raoni se volta para as manchas, riscos e imperfeições resultantes das pinturas feitas com aquarela, acrílico, posca, spray, tinta e massa de parede. “Fui jogando a tinta na tela a esmo e aproveitando as manchas resultantes, e comecei a aproveitar os erros. Criei figuras humanas propositadamente não identificadas. Não se sabe se são homens, mulheres, negros, brancos ou índios.”
“Também fiz objetos e animais”, revela Raoni, que realiza sua sétima individual.
A noite contará ainda com apresentação de Igor Taborg e convidados, no Quintal Experimental. A mostra fica em cartaz até 30 de outubro.
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