Sáb, 06 de Dezembro

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Despedida

Fãs invadem perfil inativo de Francisco Cuoco no Instagram para se despedir do ator

Galã de novelas de sucesso da TV Globo, ator faleceu aos 91 anos

Francisco Cuoco, um dos grandes galãs da TV brasileira, morreu aos 91 anos Francisco Cuoco, um dos grandes galãs da TV brasileira, morreu aos 91 anos  - Foto: Divulgação

Francisco Cuoco, galã histórico da TV brasileira e das novelas da Globo, faleceu aos 91 anos nesta quinta-feira (19). O ator estava internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo.

Protagonista de clássicos folhetins, como "Selva de pedra" (1972), "Pecado capital" (1975) e "A próxima vítima" (1995), Cuoco mantinha um perfil oficial inativo no Instagram.

Sua última publicação foi em janeiro de 2022, quando postou uma mensagem de despedida para a atriz e amiga Françoise Forton (1957-2022).

Após o anúncio da morte do ator, muitos fãs aproveitaram o perfil para mandar mensagens de despedida para Cuoco.

"Você foi um dos nossos maiores", escreveu o seguidor Carlos Correia, em meio a muitas mensagens de "descanse em paz". Já Lorraine Martinez escreveu: "Assisti recentemente ao seu tributo pela a Globo, vai em paz na certeza que o seu legado e maestria permanecerão".

Mensagens de sentimentos à família e emojis de choro e coração partido também inundaram as redes do ator.

Ao longo de grande parte dos quase 70 anos de carreira, Cuoco emprestou o rosto, o corpo e a voz para um ideal — aquilo que se convencionou chamar de galã. Intérprete de figuras carismáticas e sedutoras, o paulistano nascido e criado no bairro do Brás enfileirou trabalhos de sucesso num período em que a TV ainda engatinhava no país.

A estreia na TV se deu em 1963, no elenco do programa "Grande Teatro Murray", dirigido por Sérgio Britto, na TV Rio. Pela TV Record, fez sua primeira novela, "Renúncia", escrita por Walter Negrão em 1964. Após passar também pela Tupi e TV Excelsior, chegou à TV Globo em 1970, na novela " Assim na Terra, como no Céu", de Dias Gomes.

Na emissora consolidou-se como uma das principais estrelas da casa, com protagonistas de tramas escritas por Janete Clair, a exemplo do Carlão de "Pecado capital" (1975), o Cristiano de "Selva de pedra" (1972) e Herculano de "O astro" (1977).

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