CULTURA POPULAR
Levando adiante o legado de Dona Teté
A cultura popular se adapta aos tempos
As apresentações na Capital pernambucana marcam as comemorações dos 35 anos de atividade do grupo, que - mesmo depois de tantos anos - sempre teve como objetivo manter a tradição cultural da manifestação. “A cultura popular se adapta aos tempos, mas não muda muito por causa de suas raízes, de sua história. Perdemos figuras importantes para o grupo nesse tempo como a própria Dona Teté, mas felizmente o legado continua. Não tem muito o que se inventar, mas ainda assim cada apresentação é única”, comenta Amaro Filho, produtor do Cacuriá.
O cacuriá é uma dança que mistura elementos do profano e do divino, em especial da Festa do Divino Espírito Santo. O grupo Laborarte, em 1986, foi o responsável por criar o grupo, mas o ritmo se propagou após Almerice da Silva Santos, conhecida como Dona Teté, caixeira da festa, tomar a frente do conjunto que leva seu nome. Por sua relevância na cultura maranhense, Dona Teté recebeu em 2006 o prêmio da Ordem do Mérito Cultural.
Nesta quinta-feira (1º), o grupo se apresenta, às 18h30, na Semana do Livro, no Museu de Estado de Pernambuco. A programação segue amanhã na Praça Laura Nigro em Olinda, às 20h; no sábado no Sesc Piedade, às 14h; no domingo, no Paço do Frevo, às 16h; e na terça-feira, às 20h30, na sede da Troça Carnavalesca Cariri, Largo do Guadalupe (também em Olinda). A entrada para todas as apresentações é gratuita.
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