Logan: mais duro e doce do que rapadura
Muito questionado sobre a evolução dos filmes baseados em quadrinhos, ele lembrou que na época do primeiro “X-Men”, em 2000, o gênero engatinhava
O ator australiano Hugh Jackman, 48, participou de entrevista coletiva para lançar “Logan” no Brasil. Sorridente, sem a barba do personagem , ele disse que não se sentia triste. “Se daqui a 12 meses não conseguir nenhum outro papel no cinema, aí vou ficar triste”, brincou o ator.
Depois de 17 anos vivendo o herói mutante, ele deu uma definição surpreendente do personagem. “Nós definimos melhor Wolverine pelo lado humano do que pelo lado mutante. Debaixo de uma casca grossa, ele tem uma profundidade que não conhecia quando comecei a interpretá-lo. Agora, velho e doente, acredito que este é o filme definitivo de Wolverine.”
Depois de 17 anos vivendo o herói mutante, ele deu uma definição surpreendente do personagem. “Nós definimos melhor Wolverine pelo lado humano do que pelo lado mutante. Debaixo de uma casca grossa, ele tem uma profundidade que não conhecia quando comecei a interpretá-lo. Agora, velho e doente, acredito que este é o filme definitivo de Wolverine.”
Muito questionado sobre a evolução dos filmes baseados em quadrinhos, ele lembrou que na época do primeiro “X-Men”, em 2000, o gênero engatinhava. “Era apenas uma parte bem pequena do mercado. Hoje, tem toda essa força. Mas acho que o maior mérito de ‘Logan’ é que não foi pensado como um filme de heróis, mas um filme de pessoas.”
A extrema violência na tela é essencial no filme, segundo Jackman.
“Se você quer entender Logan, é preciso tentar entender a violência e as consequências dela. Logan foi criado para ser uma arma para matar, não um ser humano.” Ele ressalta uma frase que Wolverine diz para Laura: “Não seja aquilo que eles fizeram de você, seja você mesma”. Apesar de ter cenas ação quase ininterruptas, “Logan” foca a questão existencial de um herói que se sente velho e cansado, esperando a morte.
“Se você quer entender Logan, é preciso tentar entender a violência e as consequências dela. Logan foi criado para ser uma arma para matar, não um ser humano.” Ele ressalta uma frase que Wolverine diz para Laura: “Não seja aquilo que eles fizeram de você, seja você mesma”. Apesar de ter cenas ação quase ininterruptas, “Logan” foca a questão existencial de um herói que se sente velho e cansado, esperando a morte.
Jackman destacou que “Logan” tem influências inseridas de dois faroestes, “Os Imperdoáveis” (1992), de Clint Eastwood, e “Os Brutos Também Amam” (1953). O ator está finalizando as filmagens de um musical, “The Greatest Showman”. Um repórter presenteou Jackman com uma rapadura, e explicou que era um doce típico brasileiro, muito duro e muito doce. O ator aproveitou para emendar: “É como Logan, que é duro e doce. Mais duro do que doce, claro”.
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