MAMAM recebe Prêmio ABCA 2019/2020
Museu gerido pela Prefeitura do Recife foi um dos vencedores da premiação concedida pela Associação Brasileira de Críticos de Arte
O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) é um dos equipamentos culturais em destaque no cenário das artes visuais no Brasil, afirmação consolidada com a premiação da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) 2019/2020, que celebra anualmente espaços de notoriedade no País.
O espaço cultural foi contemplado na categoria Rodrigo Mello Franco de Andrade, pela potência de sua programação e por sua atividade no campo das artes visuais em 2019.
Gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, o museu é o único museu da Região a participar por três anos consecutivos da SP-Arte assim como é representante solitário a ter seu acervo disponibilizado na seção de Arte Moderna da plataforma virtual Google Arts and Culture.
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Apuração Virtual
Em face da pandemia do novo coronavírus, a edição do prêmio teve votação e apuração virtuais, congraçando pela internet os cerca de 150 associados, com a participação e supervisão da diretoria da ABCA.
Também em decorrência da Covid-19, não há definições sobre a data da cerimônia para entrega aos vencedores dos troféus - criados pela artista Maria Bonomi.
Sobre o MAMAM
O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) data de 24 de julho de 1997, quando a antiga Galeria Metropolitana de Arte Aloisio Magalhães ganhou status de museu, homenageando o artista plástico, designer e ativista cultural pernambucano.
Instalado em um antigo casarão do século XIX, o MAMAM tem sete salas de exposição, invariavelmente ocupadas por artistas de várias gerações e partes do país, que comungam da arte como discurso político para questionar, refletir e mudar o mundo.
Subvertendo os limites dos espaços expositivos, o museu oferece uma programação regular de debates, saraus e ativações diversas para transcender os usos, estratégias e linguagens que a arte assume para conversar com os mais variados públicos, chegando a ser palco para espetáculos teatrais.
Em suas paredes e práticas, conjuga a arte em todos os tempos. Com mais de mil trabalhos em sua reversa técnica, que abrangem um período histórico compreendido entre 1920 e 2016, o MAMAM salvaguarda capítulos importantes da história das artes visuais no Nordeste e no país.
Deste acervo, fazem parte obras fundamentais para a compreensão da arte moderna e contemporânea brasileira, de renomados artistas, dentre os quais se destacam-se: Tomie Ohtake, João Câmara (com a série “Cenas da Vida Brasileira”), Fédora do Rego Monteiro, Gil Vicente, Abelardo da Hora, Tarsila do Amaral, Juliana Notari, Marienne Peretti , Tereza Costa Rêgo, Gilvan Samico e Paulo Bruscky, além do patrono da casa, Aloisio Magalhães.