Cultura+
Mergulho fundo para compor personagem
No papel da caiçara Vanda, atriz Cinara Leal conheceu a cultura e aprendeu a manipular rede e a pescar
Aos 38 anos, Cinara Leal tem uma visão bem abrangente de sua trajetória da tevê. A intérprete da caiçara Vanda, de “Sol Nascente”, começou há dez anos em “Vidas Opostas”, da Record. De lá para cá, entre participações especiais e papéis de maior destaque, ela comemora cada oportunidade que tem. Para a atual novela, a atriz foi convidada para fazer um teste. “Já conhecia os produtores de elenco e fui fazer o teste muito feliz”, celebra. Aliás, o fato de já ter trabalhado com a mesma equipe facilita o processo. “Já existe uma confiança deles em mim, por entender a linguagem e por entregar o meu melhor para cada personagem”, define.
Na história, Vanda é uma das líderes da comunidade caiçara da qual pertence. Ao lado de Chica, interpretada por Tatiana Tibúrcio, a personagem dá as ordens no lugar. “Ela é uma trabalhadora braçal, por isso é uma atleta do seu ofício. É uma mulher séria, forte e obstinada”, valoriza.
Além de se inspirar em histórias cotidianas para compor a personagem, Cinara também foi atrás de uma composição mais concreta. Para isso, viajou até Paraty – região localizada no litoral sul do estado do Rio de Janeiro – para conhecer a cultura caiçara.
“Senti a necessidade de ver de perto. Então, fui às comunidades observar a força dessa cultura e como eles se comportam”, conta. Além disso, fez “workshops” com dois pescadores para ganhar naturalidade ao realizar as cenas de pesca. “Aprendi a manipular a rede, jogar a tarrafa, abrir o peixe, limpar…”, conta. Para completar, também fez laboratório na colônia de pesca de Copacabana, na Zona Sul carioca, e teve aulas de mergulho e natação. “Foi uma preparação bem intensa. Busquei um condicionamento físico maior porque a pesca exige isso”, explica.
“Senti a necessidade de ver de perto. Então, fui às comunidades observar a força dessa cultura e como eles se comportam”, conta. Além disso, fez “workshops” com dois pescadores para ganhar naturalidade ao realizar as cenas de pesca. “Aprendi a manipular a rede, jogar a tarrafa, abrir o peixe, limpar…”, conta. Para completar, também fez laboratório na colônia de pesca de Copacabana, na Zona Sul carioca, e teve aulas de mergulho e natação. “Foi uma preparação bem intensa. Busquei um condicionamento físico maior porque a pesca exige isso”, explica.
Além do ofício de atriz, Cinara também se aventura na produção de conteúdo. “Tenho uma série para tevê, dois longas e uma ‘websérie’ que escrevi. Pretendo realizar esses projetos em até dois anos. Essa é minha meta”, diz, motivada.