Morre, aos 74 anos, o jornalista e poeta Robson Sampaio
Velório e cremação de Robson serão nesta terça-feira (20), no Cemitério Morada da Paz
Morreu, nessa segunda-feira (19), o jornalista, poeta e ex-colunista da Folha de Pernambuco Robson Sampaio, aos 74 anos. Ele lutava contra um câncer no intestino e deixa esposa, três filhas e sete netos.
O velório do corpo de Robson será na Capela Central do Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, nesta terça-feira (20), a partir das 11h.
A cerimônia de cremação, restrita aos familiares, ocorrerá às 16h. Robson ocupava a cadeira nº 22 da Academia Recifense de Letras.
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De acordo com comunicado da família, como a morte de Robson não tem relação com a Covid-19, não haverá restrição à presença de parentes e amigos no velório, sendo respeitadas as regras de prevenção, uso de máscaras de proteção, álcool em gel e distanciamento social.
Robson Silva Sampaio nasceu em 16 de julho de 1947, em Maceió/AL. Aos 12 anos, mudou para o Recife. Com passagens pela Secretaria de Imprensa do Governo de Pernambuco, Exército Brasileiro, Folha de Pernambuco e Diario de Pernambuco, Robson publicou diversos livros, como "Eu sou Capibaribe" e "O Recife & outros poemas".
Em 2013, o Instituto Ayrton Senna escolheu o poema "Ayrton Senna", de autoria de Robson para a fanpage do piloto brasileiro.
Ayrton Senna
Frágil Homem de Aço!
Deus é o tempo, é a hora
Você, Senhor Velocidade!
Na última curva da Vida
Os deuses dormiam.
A morte, não!
A máquina insensível
Virou ferros contorcidos
E os anjos te encantaram...
Frágil Homem de Aço!
Deus é o tempo, é a hora
Você, Senhor Velocidade!
Semideus das pistas
Semideus alado
Ave ferida, ave arrebatada
Ídolo e sonho dos mortais...
Frágil Homem de Aço!
Deus é o tempo, é a hora
Você, Senhor Velocidade!
A curva é o limite.
Deus dá, Deus tira.
E no circuito dos Céus
Na ultrapassagem de nuvens e estrelas
Você, Senhor Velocidade,
Fará todas as “Poles” e estará
No “Pódium” da Eternidade...
O jornalista também recebeu vários títulos e honrarias durante a sua carreira, como os de Cidadão de Jaboatão, do Recife e de Pernambuco; a Medalha do Mérito José Mariano; Prêmio Dom da Paz; e o Troféu Calunga.
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