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“Não é um desfecho, é o grande começo”, afirma diretor de Ventos de Agosto

Longa do pernambucano Gabriel Mascaro é um dos vencedores do Prêmio Netflix de Cinema Brasileiro. O cineasta falou sobre suas expectativas e como vê a distribuição pela via do streaming.

Uma Temporada na França Uma Temporada na França  - Foto: YouTube / Reprodução

 

Como percebe a conquista do Prêmio Netflix de Cinema Brasileiro?
Com uma alegria que não cabe numa tela de cinema. Saber que meus filmes ficarão disponíveis na Netflix, em todo o mundo, a um só clique é muito gratificante. E não é um desfecho na carreira dos filmes, é na verdade o grande começo. Estou me referindo ao “Ventos de Agosto” e ao “Boi Neon”, que segundo a Folha de São Paulo, eles anunciaram lá na cerimônia que também terá distribuição internacional por fora do prêmio. Fui pego de surpresa. Como disse, é um grande começo. Do que adianta um fil­me lançado mas que ninguém mais tem acesso?
Como você vê os caminhos que estão sendo abertos pelo streaming?
Não é algo tão novo assim. A cultura se integra no ato de relacionar imagens, e quanto mais possibilidades melhor. “Doméstica” está disponível na Netflix há algum tempo. É bem importante que seja aberta essa janela de circulação para os filmes.

“Doméstica”, como você disse, já está na Netflix. Você sabe quantas pessoas assistiram pela plataforma?
Não. É um processo de licen­ça, baseado em contrato. Cada filme tem o seu. Sinceramente, não sei muito co­mo funciona. Por exemplo, “Boi Neon” já está na Netflix norte-ameri­cana, mas não sei quan­do vi­rá para o Brasil. Porque os direitos são negociados entre eles.
Então, dessa forma, é ver as obras andarem por si?
Sim. E ver um filme pequeno que está conversando com outros circuitos. Entrando em outros países. Muito bom. Agora, é pensar nos próximos projetos.

 

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