"O Quarto Jardim" estimula cognição do leitor
Segundo autora, a proposta é que o "livro se torne popular e leve seus benefícios terapêuticos alternativos a qualquer um”
Muitos estudos indicam que estimular a mente com exercícios favorece a saúde, previne e trata diversas doenças neurais. A proposta do livreto “O quarto jardim” é direcionar esses estímulos através da leitura, com reflexos diretos na criatividade e no desempenho da memória. “Quero que o livro se torne popular e leve seus benefícios terapêuticos alternativos, já comprovados, a qualquer um e, para isso, é apresentado em linguagem simples e com poucas páginas. É um exercício para a memória usando a ficção para esse fim”, diz a autora, Ana Maria Caldas, que lançou o título na 24ª Bienal do Livro de São Paulo.
Pernambucana com formação literária em São Paulo, Ana Maria conta que “O quarto jardim” não tem pretensões literárias, mas a função de estimular a cognição do leitor. “Infelizmente, memória falha não é mais deficiência só de idosos. Esse é um livro fininho para conquistar aqueles que não têm o hábito da leitura e que não causa estresse ao leitor com saúde debilitada”, comenta. O enredo é um passeio por três jardins mágicos onde o leitor é orientado a guardar detalhes do que viu, sentiu e descobriu. “Esses detalhes serão úteis quando começar a interagir, respondendo a um questionário como uma brincadeira para testar a memória, depois criando o quarto jardim”. Ana Maria Caldas escreve teatro e literatura para adultos e crianças e entre seus lançamentos, “Expedição Okyron” (2006), “Minha mãe de estimação” (2008), “O resgate da mãe terra” (2010), “O renino encantado de Federico” (2012) e “Outono meu” (2014).