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Patrícia Leitte diz que queria ver Karol Conká como mais rejeitada do reality

Patrícia Leitte, do BBB 18Patrícia Leitte, do BBB 18 - Foto: Reprodução/TV Globo

Imagine sair de um reality show, no qual você apostou suas fichas para mudar de vida positivamente e se deparar com uma rejeição enorme, que modifica sua realidade para muito pior do que era antes dessa aventura? Se Nego Di está amargando o duro título de mais votado da história desde terça-feira (16), quando deixou o BBB 21 com 98,76% dos votos do público, perdendo a disputa para Sarah e Fiuk, outra ex-participante do BBB comemora o fim desse prêmio às avessas.

Patrícia Leitte, 34, que deixou o reality em 2018, com 94,26% dos votos e publicou um vídeo no Instagram passando a coroa da rejeição para o comediante gaúcho, admite que, embora satisfeita com a novidade, desejava que fosse outro participante a substituí-la no trono.

"Eu não queria ter passado para ele [Nego Di] não, eu queria ter passado para a Karol Conká, acho que é mais a cara dela", disse a cearense em entrevista à reportagem. Leitte acredita que a rapper pode ter uma rejeição ainda maior que o comediante se disputar a permanência na casa com alguém que seja favorito ao prêmio de R$ 1,5 milhão.


"Se ela for para o Paredão com Lumena ou Projota, vai ser eliminada com rejeição baixa, porque vai dividir os votos. Se ela for com pessoas queridas, como o Gil, a Juliette ou a Sarah, ou o próprio Fiuk, ela consegue uma porcentagem alta, tanto quanto ou maior que a do Nego Di. Acho que ela chega aos 99%", prevê a vilã da edição de 2018, que foi surpreendida pela volta de Gleice de um paredão falso, em uma das cenas mais marcantes da história do reality.

Na opinião da influenciadora, os comentários homofóbicos e toda a "perturbação mental" que Karol fez com Lucas Penteado pesarão contra a rapper em um paredão. Ela acredita, porém, que a cantora pode virar o jogo mudando a atitude aos poucos dentro da casa para que o público não associe essa transformação a eliminação de Nego Di. "Como ela é uma mulher inteligente, talvez, ela não faça isso de cara, mas ao longo do jogo sim. Não sei se isso vai ser visto com bons olhos, e se o público aqui fora vai perdoar. Mas que ela já acordou diferente hoje, ela já acordou", acredita.

Leitte faz questão de destacar que, embora ainda esteja no pódio de maiores rejeições, pagou o preço por estar jogando e não por ter apresentado comportamentos condenáveis, como, segundo ela, acontece na atual edição do reality. "Eles [Karol, Nego Di, Projota e Lumena] fizeram coisas piores do que eu. Eu fiz um jogo que ali dentro é válido, quem não indica, é indicado, é normal. Ela [Gleice] poderia ter me jogado no Paredão se tivesse tido a oportunidade e bem quisesse. E eles não. Ela [Karol] foi xenofóbica com a Juliette, fez abuso psicológico com o Lucas. Então, é assim, nós nunca tivemos esse tipo de comportamento. Nem eu nem o Diego. Nós fizemos um jogo limpo", defendeu.

Fazendo terapia até hoje, Leitte conta que a enorme rejeição do público fez com que ela entrasse em depressão e cogitasse tirar a própria vida. "Dei uma entrevista recente para a Márcia Goldschmidt, falando que pensei em suicídio sim, e foi muito Deus e a minha família que me tiraram desse buraco", relembrou a ex-BBB, salientando que a Globo oferece apoio psicológico assim que os participantes deixam a casa, mas que depois, eles têm que andar com as próprias pernas.

"Quando você sai da casa, tem um aparato psicológico da Globo até certo ponto. Depois, quando você vai viver a sua vida normal, que não é mais normal, aí que sua cabeça entra em parafuso. E quando você sai querida todo o mundo te ama, todo o mundo te quer, é ótimo. Mas quando você sai nem tão querida, ou insignificante, você meio que dá uma assustada", ponderou, sincera, ao relembrar que era chamada de Carminha nas ruas, em alusão a vilã vivida por Adriana Esteves na novela "Avenida Brasil" (Globo - 2012).

Com o trauma superado e a convicção que ter participado do BBB foi uma experiência positiva em sua vida, a cearense diz que toparia participar novamente de um programa nesses moldes. "Já fui convidada para outro reality e não entrei porque não me senti preparada, mas hoje estou preparada para voltar para a casa [do BBB] ou ir para outro reality. E eu quero muito isso, é como se fosse uma segunda oportunidade", comenta.

Ela afirma que entraria muito mais madura em um reality hoje e, prova que, realmente cresceu com a experiência ao aconselhar Nego Di sobre o que fazer para superar o baque de se ver reconhecido e, simultaneamente, desprezado por tanta gente. "Eu falaria para ele ter paciência, resiliência, humildade, pé no chão, se fortalecer agora com a família dele e com Deus, porque essa onda vai passar. E que, muitas vezes, ele precisava desse processo para ver onde erra, para se conhecer mais, porque o Big Brother nada mais é do que um grande laboratório para você se conhecer, para ver seus limites. Tudo vai passar", concluiu.

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