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Pernambucana Paradoxum estreia com foco no mercado editorial na internet

Selo literário será lançado nesta quinta-feira (4) no auditório do Porto Digital buscando ajudar o escritor em pontos como os direitos autorais

Fabiola Blah e equipeFabiola Blah e equipe - Foto: Paradoxum Zero/Divulgação

A atividade de uma editora vai além da publicação de livros. A pernambucana Paradoxum, que começa nesta quinta-feira (4) a operar no mercado editorial, preza por um trabalho próximo ao escritor. "Queremos ser facilitadores para novos autores e pessoas que têm vontade de lançar um livro.

A gente quer ser essa ponte para quem tem esse material pronto ou semi-pronto, mas não sabe como fazer para chegar às prateleiras, físicas e digitais", diz Fabiola Blah, gerente-executiva da editora. O lançamento oficial será a partir das 19h, no auditório do Porto Digital.

O projeto inclui acompanhar o autor de perto, para ajudar na resolução dos problemas. "Um exemplo é um livro que vamos lançar, sobre Maria Bonita. A autora conseguiu bastante material fotográfico, mas não estava pensando em fazer e-book. A gente sentou com ela para ver foto por foto, ver cada autor, para preparar a negociação para o formato digital", pontua.

"A gente viu com a autora quais eram as fotos mais importantes, para se concentrar nas alterações necessárias. Isso que eu digo de pegar o autor pela mão, resolver os problemas dele ponto a ponto", explica Fabiola, que avisa que ainda está negociando os lançamentos da editora. A proposta da Paradoxum é oferecer um atendimento personalizado para os clientes, que devem entrar com um investimento.

"Não gostaria de falar de números, mas posso dizer que é um investimento baixo", avisa Fabiola. A proposta da editora é que os escritores ganhem até 70% dos direitos autorais, enquanto o mercado paga 10%. "O direito autoral repassado é baixo. A gente trabalha diferente. O autor precisa fazer um investimento, acessível, e a gente faz a negociação para que ele seja beneficiado por 70% dos direitos autorais", destaca.

A Paradoxum surge num momento em que o digital ainda procura espaço no mercado editorial. "A gente nota pela comparação que existe um campo a ser explorado aqui na área de e-books. Nos Estados Unidos, o número de leitores de livros digitais está entre 20 e 25%, enquanto no Brasil não chegou a 10%", explica ela.

"É um mercado que anda. A gente quer fazer com que esses livros sejam lidos com conforto, tanto em aparelhos como Kindle quanto por quem prefere usar aplicativos no celular. A gente cuida para que a leitura seja confortável em todos os ambientes", detalha.

Além de trabalhar com o livro digital, a Paradoxum, que conta com programadores, designers e editores de conteúdo, também está equipada para operar no mercado impresso. "Queremos pegar o livro do autor e colocar nas livrarias. Nosso foco é o e-book, mas se o autor tem esse interesse pelo impresso e quer chegar aos meios físicos, a gente é capaz de ajudá-lo", diz Fabiola.

"Se for o desejo dele, vamos tentar entender tudo o que o autor quer, conduzi-lo, pegar pela mão, para que ele não se preocupe com nada além da escrita, da literatura que ele quer fazer", ressalta.

Serviço:

Lançamento da editora Paradoxum
Nesta quinta-feira (4) , às 19h
Porto Digital (rua do Apolo, 235, Recife Antigo)
Informações: [email protected]

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