Rapper Sean 'Diddy' Combs alvo de duas novas acusações de abuso sexual
Jonathan Hay relata ataques em 2020 e 2021 e entrega vídeos e fotos às autoridades; rapper cumpre pena de 4 anos e 2 meses por crimes ligados à prostituição
O rapper norte-americano Sean “Diddy” Combs enfrenta novas acusações de agressão sexual, agora feitas pelo produtor musical Jonathan Hay. Segundo a rede ABC em publicação nesta quarta-feira, Hay afirma ter sido atacado em duas ocasiões, em 2020 e 2021, relatos que já estão sob investigação do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles.
De acordo com o boletim policial, Hay teria sido atraído em 2021 para uma suposta reunião pelo colaborador Christopher “C.J.” Wallace — filho do rapper Biggie Smalls — com quem trabalhava em um projeto musical. Ao chegar ao local, foi imobilizado por dois homens, que cobriram sua cabeça, antes de Diddy entrar na sala e, segundo o relato, forçá-lo a praticar sexo oral.
Hay entregou vídeos e fotografias como prova. Wallace negou as acusações, chamando-as de — totalmente falsas e difamatórias — e parte de uma suposta — campanha de difamação — contra sua reputação.
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O produtor afirma ainda que, em 2020, Diddy teria se masturbado diante dele durante uma sessão fotográfica em um armazém de Los Angeles. Ele só registrou queixa agora, alegando vergonha em relatar os episódios anteriormente.
As novas denúncias surgem semanas após a condenação de Diddy, em outubro, a quatro anos e dois meses de prisão por crimes relacionados à prostituição. Ele cumpre pena na prisão federal de Fort Dix, em Nova Jérsia.
O julgamento, iniciado em maio de 2025, reuniu duas décadas de relatos de agressões, manipulação psicológica e abusos sexuais ocorridos em festas privadas com drogas e sexo, conhecidas como “freak-offs”. Entre as vítimas citadas estão a cantora Cassie Ventura, ex-namorada do rapper, e outra mulher identificada apenas como Jane.

