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'Reinei sozinha por 25 anos', diz Roberta Miranda sobre mulheres no sertanejo

Durante a conversa, a cantora afirmou ser feminista, defendeu o "Feminejo" (empoderamento feminino no meio do sertanejo) e disse que acredita que os homens mudaram

Roberta MirandaRoberta Miranda - Foto: Divulgação

A cantora paraibana Roberta Miranda, 61, falou ao "Mariana Godoy Entrevista" sobre o início de sua carreira e a falta de vozes femininas no meio sertanejo. "Sem nenhuma falsa modéstia, fiquei aí 25 anos reinando sozinha. (...) Sempre senti muita falta da voz feminina para o sertanejo, já que era um mundo comandado por bota e chapéu. Eu ia para a rádio ou para as revistas e dizia 'Gente, cadê as vozes femininas?'. E agora, graças a Deus, tem essa invasão, esse movimento. Acho muito legal", ela disse em entrevista, que vai ao ar nesta sexta-feira (4) às 23h pela RedeTV.

Durante a conversa, a cantora afirmou ser feminista, defendeu o "Feminejo" (empoderamento feminino no meio do sertanejo) e disse que acredita que os homens mudaram: "Se ser feminista é lutar pela mulher, pelo empoderamento e pelo lugar ao sol, eu me considero. Porém, aí tem uma grande diferença. Em momento algum eu quero desvalorizar, denegrir ou diminuir o homem. Mesmo porque os garotos e homens de hoje estão muito mais sensíveis, entendendo e respeitando mais."

Na conversa, Roberta revelou que um de seus maiores sonhos é gravar com Roberto Carlos, e que embora já tenha tido a chance de conversar com ele, fica tímida perto do Rei. "É terrível ser fã, por isso entendo e respeito. Eu me relaciono com ele como fã, mas como colega eu não consigo", diz.

A cantora tem 30 anos de carreira no meio do sertanejo. Dona de sucessos como "Manda Um Beijo Pra Ela", ela ainda comentou que os anos acumulados refletiram positivamente em suas músicas: "De repente o tempo passa e você começa a ficar exigente. Se uma música passar por mim e não me arrepiar, não me convencer, eu não mostro."

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