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Resiliente? Sempre.

Ao tornar-se uma pessoa resiliente, você faz bem à sua saúde e evita drenar sua energia para alimentar, mesmo de maneira inconsciente, a quem lhe fez mal. Você transforma sua energia, se fortalece e corta qualquer vibração de vampirização energética.

Transformação pintado por Mariomar TeixeiraTransformação pintado por Mariomar Teixeira - Foto: Gabriel Teixeira

A primeira vez que ouvi a palavra resiliente, foi da seguinte forma: — Você é uma pessoa resiliente. Palavras ditas pelo meu Amado Querido Eterno Mestre e Orientador Paulo de Jesus. Naquele período, acreditava que ele estava sendo gentil, como sempre é.

A segunda vez foi em outra circunstância da minha vida, my old boss (meu antigo chefe - ele é mais novo que eu. Ser humano incrível e maravilhoso que amo. Saudades, meu querido Betinho!!!) Roberto Antunes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, falou a mesma coisa. Ouvir duas pessoas que me respeitam, falarem uma palavra que não é comum no meu dia a dia, despertou para que eu estudasse o tema.

E o que é resiliência? O Dicionário Aurélio cita que na Física é propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora duma deformação elástica. No sentido figurado é resistência ao choque.

Aprofundando mais, os significados variam um pouco dependendo da área, mas o básico é esse: resistência ao choque por ter a capacidade de recuperar o equilíbrio depois de ter sofrido um trauma, uma agressão ou uma pressão.

Anteriormente, achava que todos fossem capazes de viver uma situação complexa e contornar o obstáculo na busca de um novo caminho e de uma nova solução com rapidez. Comecei a perceber que isso não era o normal, o comum.

Roberto disse que o comportamento normal para o trauma que tinha passado é ficar triste no mínimo uma semana. Eu pedi naquele período que ele me liberasse um dia para fazer faxina nos meus livros e no meu guarda-roupa. Ele acreditava que só retornaria uma semana após. No outro dia, estava na frente dele e dos meus outros chefes, explicando o fato e, após concluir, disse que era hora de escrever outra história com um grande sorriso e com toda alegria comum em mim. Todos ao meu redor ficaram surpresos. A resposta que dei e também aconselho aos outros é: não alimente energeticamente a quem lhe fez mal.

Tudo no sistema planetário é energia. Quando qualquer humano vem com objetos ou palavras para lhe ferir (consciente ou não), ele está precisando de energia, pois algo falta nele. É uma alimentação indireta. Mas a duração de uma energia negativa recebida dura pouco, então a pessoa precisa brigar novamente ou de algum tipo de elemento para se suprir. Se você ficar remoendo em outro canto, mesmo distante da pessoa que lhe feriu, você estará alimentando o campo energético dela, não com o mesmo impacto inicial (o início era uma forte usina, depois passa a ser uma pequena pilha com pouca voltagem).

Quando você parar de alimentar, a pessoa irá sentir uma perda de energia, mesmo que não saiba conscientemente qual é a origem dessa baixa. Ou seja, você corta qualquer vibração de vampirização energética entre vocês.

Se você nunca alimentar, a pessoa vai ter um surto. Ela liberou uma forte energia para agredir, acreditou até que estava no topo da pirâmide de Quéops pela ação cometida, mas descobre que está muito mais abaixo que o formigueiro do deserto do Saara. É lamentável e triste para o agressor! Digno de compaixão. Não é possível ter outro sentimento pela pessoa que lhe feriu.

Você deve achar que estarei transmutando essa energia fazendo meditação; ouvindo músicas para relaxar e buscar a paz interior. A resposta é NÃO. Estarei ouvindo músicas que gosto de dançar ou que estimulem a mexer o corpo. Se tiver fôlego, irei também cantar. Se possível, pular, suar bem muito. Quando tomar meu banho, a água levará os sentimentos provocados pela dor causada e, se possível, até a própria pessoa irá para o ralo junto com a água suja.

Ah! E se precisa de uma expressão, de um gesto: vá à porta do local que ocorreu o fato ou o ambiente geral, fique de costa como se estivesse saindo de vez dali; bata o pé direito três vezes e saia do lugar sem olhar para trás. Quando vier lembrança da imagem da pessoa, mude a estação de pensamento, coloque-o em outras coisas mais importantes e construtivas para você. Evite o MÁXIMO falar do episódio ocorrido ou querer saber como estar ou ficou a pessoa (isso eu li em algum livro. Como eu sempre vivi em ambientes com livros e bibliotecas, então não recordo de qual eu assimilei essa informação. Não estranhe, um dos meus apelidos da escola era Traça de Biblioteca - nem sempre catalogo o resumo dos livros que leio).

REFORCE O PENSAMENTO QUE CADA UM SÓ DÁ O QUE TEM, E SOMENTE COLHE O QUE PLANTA.

Outro ponto importante para se manter resiliente é ter sempre algo para se ocupar. A minha avó Mariquinha dizia que “mente vazia é moradia do diabo”. As três razões para ficar parada na casa dos meus pais eram: fazer meditação, estar dormindo ou doente. Dessa maneira, na minha bolsa sempre tem um livro (atualmente é um leitor de livros Kobo) e alguma peça de tricô para fazer. Se eu estiver dirigindo SOZINHA, estarei ouvindo alguma música que gosto, cantando e dançando na maior empolgação.

Observo, também, que muitas pessoas ao tentar ferir com palavras, elas, na MAIORIA das vezes, falam sobre elas mesmas e o que elas são. Não estão falando de você. Você é o infeliz cano de descarga que ela está querendo usar para soltar a podridão presa nela, o espelho em que se vê.

Tudo que aqui escrevo, eu aconselho aos meus clientes. Ontem, eu estava orientando uma que chorava pelo ex-marido. Dei-lhe uma bronca, e falei: NADA E NEM NINGUÉM MERECE SUAS LÁGRIMAS OU SUA TRISTEZA. VOCÊ ESTÁ ALIMENTANDO O CAMPO ENERGÉTICO DE QUEM LHE FERIU. PERDENDO ENERGIA DE GRAÇA. NADA BENÉFICO PARA VOCÊ.

Pode ter certeza, quem te ama sempre vai querer lhe ver feliz e, quando possível, ficar ao seu lado para saborear sua presença com todo esmero. Sejam familiares e amigos amados que já se foram desta vida ou até que não moram por perto. Se elas te amaram e foram amadas, sempre surgirão boas recordações que trarão os melhores sentimentos e estes devem ser sempre bem cuidados e guardados para um novo reencontro, seja em que dimensão for.

Se com tudo que leu acima não deu efeito para estimular ser uma pessoa resiliente, então temos que procurar um macaco de trocar pneus, colocar você nele e lhe levantar. Ou, junto com você, subir um elevador até o último andar, de preferência que lá no topo tenha no mínimo um lindo visual ou uma lanchonete para rirmos juntos depois.

Porém, também eu sou drástica, se você quer se entregar a sua dor (ou pelo medo, pela culpa ou para ter pena de si mesmo), que se entregue. Mas, eu sugiro que faça um seguro de vida para quem lhe feriu, pois ao menos essa pessoa vai ficar com dinheiro as suas custas e feliz. Você ficará remoendo sua dor em alguma dimensão e depois de algum tempo poucos lembrarão que você existiu (somente os que lhe amaram e cuidaram de você – os que realmente se importam).

Está vendo que eu sou boazinha, eu lhe dou duas opções: Transforme-se e liberte-se da dor de ter sido magoada, seja ela qual for (a maioria das doenças físicas são oriundos de emoções mal trabalhadas) ou fique remoendo o problema que passou, fique doente e morra aos poucos (mas lembre de fazer um seguro para beneficiar oficialmente quem lhe magoo).

Concordo com a filósofa francesa Simone Weil (1909 - 1943): “Magoar alguém é transferir para outrem a degradação que temos em nós.

Assim concluo, desejando que todos possam ser mais gentis uns com os outros e que construam um mundo melhor para si e para os que estão ao seu redor.

Milhões de beijos iluminados,

* Mariomar Teixeira - Numeróloga & Consultora: de Feng Shui, de 4 Pilares e de Zi Wei Dou Shu. Contatos: (81) 99807.4568 - Tim e WhatsApp / (81) 99100.9617 (Claro) – E-mail: [email protected].

Formada em Secretariado na UFPE com mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local na UFRPE. Filha, esposa e mãe. Ama ler, estudar, tricotar e cozinhar. Dedica-se aos estudos de metafísica desde 1980, principalmente Numerologia. Em 1993, além de assumir um concurso público federal, também o trabalho como numeróloga é reconhecido. Colunista da Folha de Pernambuco de 1998 a 2005, coluna Numerologia. No mesmo período foi colunista da Revista Club com as colunas: Holística e Lançamento de livros. Professora e Consultora de Feng Shui desde 1997.

* A Folha de Pernambuco não se responsabiliza pelo conteúdo das colunas.

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