Mussi teve edema de glote após extubação; recuperação prospera
Gerente comercial de 36 anos, que agora já começa a andar, teve traumatismo craniano e parada cardíaca, passou por duas cirurgias e ficou intubado na UTI
Internado em estado grave desde que sofreu um acidente de carro, o ex-BBB Rodrigo Mussi passou por duas tentativas de extubação, uma das principais etapas na sua recuperação, segundo médicos.
Na primeira tentativa, no dia 10 de abril, a retirada de tubos que auxiliam a respiração provocou um edema na glote do gerente comercial de 36 anos, algo que causou uma falência respiratória no paciente.
O procedimento foi realizado com sucesso na última quarta-feira (13) e, desde então, Rodrigo Mussi respira sem a ajuda de aparelhos.
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"Ele está falando, ele está andando com a ajuda do fisioterapeuta. Ele senta, está muito ativo mexendo o corpo inteiro. Já fez fisioterapia com bola, pedal...", contou o irmão Diogo Mussi, em entrevista coletiva à imprensa, no último domingo (17).
A recuperação do ex-BBB é considerada é um milagre pelos médicos que o atendem e pela família que acompanha de perto cada passo da evolução dele desde o acidente, na madrugada da última quinta-feira (31), na Marginal Pinheiros, na capital paulista. O motorista do carro de aplicativo que levava Rodrigo dormiu e bateu num caminhão. Sem cinto no banco de trás do veículo, ele ficou gravemente ferido, teve uma parada cardiorrespiratória, traumatismo craniano e ferimentos pelo corpo.
Nestes 19 dias, Rodrigo permaneceu intubado no UTI. Fez hemodiálise, passou por uma cirurgia no cérebro e teve o tempo todo um quadro considerado muito grave.
Neste domingo (17), ele foi extubado, começou a falar algumas palavras e já ficou em pé. Abaixo, veja a evolução do estado de saúde dele dia a dia, de acordo com os boletins médicos divulgados pela família.
Rodrigo foi internado no Hospital das Clínicas de São Paulo. Durante o socorro, teve uma parada cardiorespiratória e precisou ser reanimado pelos socorristas. O ex-BBB teve traumatismo craniano e ferimentos na perna após ter sido arremessado contra o vidro do carro.
Precisou receber massagem cardíaca e seu nível de consciência era abaixo do verificado em uma pessoa normal. "A resposta dele verbal era apenas sons e gemidos, a ocular não era reagente e a física também não tinha nenhuma resposta", contou um dos socorristas. Após o acidente, Rodrigo Mussi também teve parte da função renal debilitada.
Como houve sangramento dentro do crânio, a equipe médica precisou realizar uma cirurgia na cabeça para instalar um monitor (ou um cateter) e mensurar constantemente a pressão intracraniana. O procedimento ajuda os profissionais a avaliarem as condições e os riscos do cérebro.
A lesão na perna deixou o osso exposto. A equipe médica precisou fazer uso de um fixador externo (ou "gaiola médica", como o instrumento também é chamado) para estabilizar o membro e facilitar a portabilidade de Rodrigo na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Rodrigo Mussi reagiu bem às cirurgias e seguiu intubado, respirando com a ajuda de aparelhos, na Unidade de Terapia Intensiva do hospital. Seu quadro era considerado grave, mas estável.
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O boletim médico informou que ele progrediu bem, com melhora da função renal e movimentação de braços e pernas, mesmo intubado.
Continuava intubado, em estado grave, mas reagindo e já passando por diminuição da sedação. Neste dia, ele apertou o dedo de um dos irmãos.
Teve o monitor de cabeça retirado. Continuava sedado, mas no processo de diminuição dos remédios que o mantinham inconsciente. Respondeu a comandos balançando a cabeça e abriu um dos olhos por um tempo.
Continuava agitado. Mais uma vez, abriu os olhos e apertou a mão do irmão Rafael.
Realizou cirurgia para retirar a "gaiola médica" usada para fixar o osso da perna.
Abriu os dois olhos e apresentou sinais mais evidentes de consciência. O pulmão apresentou mais "força, começando a conseguir fazer seu trabalho sozinho". Fez uma ressonância magnética na coluna vertebral, para avaliar necessidade de uma nova cirurgia antes da extubação. "Pela manhã, foi feita a ressonância e a equipe da neuro vai avaliar para saber como proceder. Tudo indica que não pegou medula. O Rod segue estável, dobrando e esticando as pernas e braços, conforme vai despertando", escreveu Diogo Mussi em suas redes sociais.
O quadro era considerado estável, seguindo o processo de extubação, que demorou alguns dias em função da gravidade do quadro ele. Seguia agitado e respondendo a comandos.
Estado estável, grave, em processo de extubação (ou retirada de tubo endotraqueal). Nesse momento, é retirado o tubo que controla a respiração e, por conseguinte, a pressão arterial. O procedimento não é bem-sucedido. Devido a um edema na glote, Rodrigo Mussi tem falência respiratória. O ex-BBB precisa ser intubado novamente.
Apresentou "boas reações neurológicas", como relatou seu irmão Diogo Mussi. Segundo ele postou em seu perfil na rede social, os médicos consideram a recuperação dele um milagre. O comportamento, marcado por espasmos e movimentos involuntários em braços e pernas, é natural, como frisam os médicos. À medida que as doses de sedativos são diminuídas e instrumentos invasivos são retirados, o organismo passa a responder de forma mecânica, como se quisesse eliminar toda a presença estranha.
Dia mais lúcido de Rodrigo, contou o irmão Diogo Mussi em seu perfil na rede social depois de visitá-lo. Segundo boletim, apresentou expressões faciais, gestos, com olhos bem abertos e tentativa de dizer algo. Cirurgia na coluna foi descartada e o ex-BBB manteve o uso do colar cervical. "A cirurgia não tem nada de medular. Se ela for necessária, acontecerá no futuro e servirá para reforçar a coluna", acrescentou.
Médicos realizam a principal etapa do processo de extubação, com sucesso. Rodrigo Mussi deixa de respirar com a ajuda de aparelhos. Continua evoluindo, mais calmo, abrindo os olhos e entendendo bem o que acontecia em volta, o que demonstra melhora no nível de lucidez.
Apresentou melhora, seguindo o processo de extubação.
Foi um dia agitado, com o ex-BBB oscilando entre momentos de realidade e confusão, o que foi considerado normal pelos médicos.
Apresentou melhoras e iniciou "alguns exercícios com fisioterapia", dobrando e esticando braços e pernas. "Hoje, o Rodrigo está mais calmo e mais ativo. No quarto, já iniciou alguns exercícios com fisioterapeuta, dobrando e esticando as pernas, braços e etc.", diz a postagem de Diego.
Segundo o irmão Diogo Mussi, ele "está sem tubo e falando, com certa dificuldade. Já consegue ficar em pé e dar alguns passos, com a ajuda de enfermeiros".