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Sem fronteiras entre o erudito e o popular
Com mais de três décadas de carreira, ele chegou a acompanhar Elis Regina nas primeiras apresentações da pimentinha na Europa. Para esta edição, o convidado especial é o sambista Diogo Nogueira.
Neste domingo, o Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, recebe concerto gratuito do projeto “100 Anos de Samba”, da Orquestra Arte Viva, sob a batuta do maestro Amilson Godoy. Com mais de três décadas de carreira, ele chegou a acompanhar Elis Regina nas primeiras apresentações da pimentinha na Europa. Para esta edição, o convidado especial é o sambista Diogo Nogueira.
Sobre a dinâmica do concerto, o maestro Amilson adianta: “Começamos só com a orquestra, vamos passear pelo cancioneiro nacional, tocando Ary Barroso, Luiz Gonzaga, e também temos uma homenagem ao Renato Russo. Quando o Diogo entra, interpretamos cerca de 12 canções do repertório dele”. O mote do projeto, segundo o maestro é “levar a o requinte da música erudita à música mais popular. Trabalhar bastante a questão da musicalidade”.
Há mais de 20 anos à frente da Orquestra, Amilson também opina sobre o cenário para conjuntos sinfônicos no país: “Há uma disparidade grande em relação ao exterior. Lá, por exemplo, a música é ensinada às crianças desde a escola. É uma coisa maravilhosa. Aqui no Brasil temos iniciativas isoladas. É preciso aumentar o número de orquestras para agregar esses novos talentos. A música tem um poder de transformação muito forte”.
A questão é reiterada pelo maestro Nenéu Liberalquino, há 14 anos à frente da Banda Sinfônica do Recife. Ele, no entanto, destaca o protagonismo do Recife no cenário: “É uma das poucas cidades com o privilégio de ter tanto uma orquestra quanto uma banda sinfônica atrelada à prefeitura”.
O conjunto se apresenta sempre uma vez por mês no Teatro de Santa Isabel, de forma gratuita, com públicos variados. Tanto Nenéu como Amilson concordam que para que se haja a formação de um novo público, é necessário tempo e reinvenção de repertório.
“Nós incorporamos temas de filmes, por exemplo, que é algo que está ligado ao universo jovem”, explica Amilson. O concerto no Dona Lindu tem início às 19h de domingo.
Sobre a dinâmica do concerto, o maestro Amilson adianta: “Começamos só com a orquestra, vamos passear pelo cancioneiro nacional, tocando Ary Barroso, Luiz Gonzaga, e também temos uma homenagem ao Renato Russo. Quando o Diogo entra, interpretamos cerca de 12 canções do repertório dele”. O mote do projeto, segundo o maestro é “levar a o requinte da música erudita à música mais popular. Trabalhar bastante a questão da musicalidade”.
Há mais de 20 anos à frente da Orquestra, Amilson também opina sobre o cenário para conjuntos sinfônicos no país: “Há uma disparidade grande em relação ao exterior. Lá, por exemplo, a música é ensinada às crianças desde a escola. É uma coisa maravilhosa. Aqui no Brasil temos iniciativas isoladas. É preciso aumentar o número de orquestras para agregar esses novos talentos. A música tem um poder de transformação muito forte”.
A questão é reiterada pelo maestro Nenéu Liberalquino, há 14 anos à frente da Banda Sinfônica do Recife. Ele, no entanto, destaca o protagonismo do Recife no cenário: “É uma das poucas cidades com o privilégio de ter tanto uma orquestra quanto uma banda sinfônica atrelada à prefeitura”.
O conjunto se apresenta sempre uma vez por mês no Teatro de Santa Isabel, de forma gratuita, com públicos variados. Tanto Nenéu como Amilson concordam que para que se haja a formação de um novo público, é necessário tempo e reinvenção de repertório.
“Nós incorporamos temas de filmes, por exemplo, que é algo que está ligado ao universo jovem”, explica Amilson. O concerto no Dona Lindu tem início às 19h de domingo.