Skank relembra sucessos do início da carreira em show
Show da turnê 'Os três primeiros' leva hits da banda mineira ao Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, nesta sexta-feira
A banda mineira Skank conseguiu um grande feito em trajetória de mais de duas décadas. Em meio às reviravoltas do cenário musical brasileiro, se manteve produzindo ativamente e com a mesma formação do início. Para comemorar essa sólida carreira, o grupo está em turnê com o show "Os três primeiros". A apresentação ocorre nesta sexta-feria (10), a partir das 22h, no Teatro Guararapes. Confira outras opções de shows nesta sexta-feira.
Em novembro de 2017, o show foi gravado no Rio de Janeiro. A gravação foi lançada no ano passado, em CD e DVD, com o nome de "Os três primeiros - Ao vivo". A proposta é relembrar os sucessos dos três primeiros álbuns do Skank, além de outras músicas marcantes do grupo. "É uma celebração junto ao grande público, que testemunhou e foi cúmplice de muitas histórias importantes da banda", afirmou o baixista Lelo Zaneti.
O primeiro disco, batizado apenas como "Skank", foi lançado em 1992, de forma independente. "Teve tiragem de 3 mil cópias em CD (era um novo formato na época). Chamou muita atenção e foi bem recebido por toda crítica e imprensa especializada. Teve o seu relançamento pela Sony Music, chegando a 100 mil cópias, que foi uma ótima surpresa para o mercado musical nos anos 1990", explica.
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Já "Calango" (1994) vendeu 1,2 milhão de cópias e emplacou diversos hits na rádio, como "Pacato cidadão" e "Jackie Tequila". "O 'Samba Poconé' (1996) veio com a força de 'Garota nacional' e 'É uma partida futebol', que se tornaram músicas conhecidas em toda a Europa e na América do Sul. Também chegou a uma expressiva vendagem: 1,8 milhões de discos", relembra.
Entrevista - Lelo Zaneti, baixista do Skank
O que mudou no Skank desde que os três primeiros discos da banda foram lançados?
De lá pra cá, a essência do Skank é preservada junto com os seus integrantes. A cada álbum de estúdio ou turnê, teremos sempre o desafio de trazer essa atualização ou redirecionamento que para nós se faz sempre importante e que possibilita dialogar com o abrangente, multicultural e plural que é o Brasil.
Qual é o segredo da longevidade do grupo, que conseguiu manter a mesma formação há mais de 20 anos?
É um grande prazer para nós todo esse tempo em que compartilhamos nossa afinidade pessoal e musical para trabalhar nos discos e singles e, depois, levar esse conteúdo para os shows, com todos os bons recursos de imagens, telão, redes sociais, e poder celebrar junto ao público o resultado em uma turnê pelo Brasil ou no exterior.
Como o Skank percebe as mudanças no cenário do pop rock nacional nas últimas décadas?
A partir dos anos 1980, quando o pop rock se tornou moda no Brasil, inúmeras bandas importantes imprimiram suas marcas, reciclando esse seguimento em relação a novos investimentos feitos pelas gravadoras. O Skank foi pioneiro nos anos 1990, junto com outras bandas que faziam uma mistura musical de gêneros regionais e internacionais, trazendo uma renovação geracional.
Após um hiato muito grande de novos grupos de pop rock, a partir dos anos 2000, acreditamos em uma nova cena musical que está aparecendo. Em relação ao Skank em 2019, “Algo Parecido” está tocando muito bem nas rádios e nas plataformas digitas. Chegou aos 30 milhões de ouvintes.
Serviço:
Skank, com o show "Os três primeiros"
Nesta sexta-feira (10), a partir das 22h (abertura do teatro às 20h30)
No Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda)
De R$ 70 (cadeira bronze/meia-entrada) a R$ 200 (cadeira ouro)
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