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Taviani canta Carpenters esta sexta no Guararapes
O sucesso da dupla influenciou artistas pelo mundo todo, inclusive através das gerações.
Nos anos 1970, em meio a um boom de bandas de rock, começava a despontar no topo das paradas de sucesso norte-americana as baladas românticas da dupla The Carpenters.
O sucesso influenciou artistas pelo mundo todo, inclusive através das gerações. Uma dessas artistas é a cantora carioca Isabella Taviani que traz hoje ao Recife, no Teatro Guararapes, o show de seu CD “Carpenters avenue”, composto apenas por canções do conjunto.
“O show foi muito difícil de se elaborar. Os arranjos são bastante delicados. Cantar em inglês exige uma grande concentração para que a interpretação não fique algo robótico.
Foi um mês e meio de ensaios para chegar a esse formato. No palco, quisemos trazer uma vibe anos 1970, com um ar psicodélico”, comenta Isabella. Além das canções dos Carpenters, o público também vai conferir sucessos da carreira da cantora como “Diga sim” e “Digitais”.
Foi um mês e meio de ensaios para chegar a esse formato. No palco, quisemos trazer uma vibe anos 1970, com um ar psicodélico”, comenta Isabella. Além das canções dos Carpenters, o público também vai conferir sucessos da carreira da cantora como “Diga sim” e “Digitais”.
A paixão de Taviani pelos Carpenters veio ainda na infância e a aproximação com a banda foi o que deu a maior motivação para embarcar esse projeto. “Quando criança eu sempre ouvia, por isso, tenho uma intimidade muito grande. O repertório do disco foi escolhido mais pelo coração, com as canções que eu mais gostava e me identificava”, explica Isabella.
“É complicado gravar um disco como esse. Você não pode perder o ‘feeling’ de interpretar Karen (Carpenter). Quanto aos arranjos, você não pode sair de um certo lugar comum, fazendo algo muito diferente do original, mas também não pode ser cover. É preciso buscar esse meio termo. Eu sou uma cantora expressiva. Tive que suavizar para interiorizar as interpretações”, complementa.
Mas, apesar do engajamento e da proximidade, a artista não poupa uma autocrítica. “Não acho que tenha saído perfeito. Ouvindo o CD novamente, acho que em algumas palavras comi mosca. Mas estava gravando fora do País, não era meu ambiente. Acho que o resultado que a gente chegou foi o melhor possível”, afirma. O disco foi gravado no Brasil e nos Estados Unidos (Los Angeles), com participações de Dionne Warwick e Monica Mancini.