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Uma novo sucesso na “Praça é Nossa”
Humorista Sill Esteves chama a atenção com sua personagem Margarida, no humorístico do SBT
A personagem Margarida, um dos sucessos mais recentes do humorístico “A Praça É Nossa” (SBT), é criação da atriz e humorista Sill Esteves, 35 anos. Antes de dividir o banco com o apresentador Carlos Alberto de Nóbrega, Sill fez parte de grupos cômicos na TV e na internet e ficou conhecida pelos diversos personagens que criou para o “Pânico na Band” (Band).
No SBT, ela interpreta a engraçada Margarida, que faz sucesso com piadas sobre as diferenças entre homens e mulheres com o bordão “Eu não sou feminista, eu sou feminina”. “A Margarida já foi pico de audiência algumas vezes, o que eu considero uma vitória. É uma personagem que representa as mulheres. A graça disso tudo é brincar com as diferenças entre os dois sexos”, explica.
Em cena, Margarida fica perplexa a cada comentário que Carlos Alberto solta sobre as mulheres. “Se somos sexo frágil? Que nada! Mulheres aguentam depilação todos os meses, e vocês, nem um chutinho no saco”, respondeu a personagem em um dos episódios. “O Carlos Alberto é super aberto, ele queria mesmo uma mulher na ‘Praça’”, diz Sill. A maioria dos personagens do programa é homem, com exceção de Nina, interpretada por Marlei Cevada, e a Nova Rica de Andréa de Nóbrega.
No “Pânico na Band”, Sill participou de diversos quadros e deu vida a personagens como Kaka Werneck (imitando Tatá Werneck) e Hijo (filho de Pablo Escobar). A ideia para a Margarida, ela conta, surgiu durante um teste no SBT. “Esta é a primeira vez, na “Praça”, que há uma personagem sobre o universo feminino. É legal, pois as mulheres assistem com os maridos e podem mostrar o que sentem.”
A atriz Sill Esteves tem dois bons mestres que sempre leva como exemplo: Chico Anysio (1931-2012) e Bemvindo Sequeira, este último conhecido por papéis em novelas e pelo personagem Seu Brasilino da “Escolinha do Professor Raimundo” (Globo, 1990-1994). Sequeira conta que acompanha o trabalho de Sill. “Ela é uma profissional muito persistente. Sempre optou pela comédia, mesmo bem jovem. Ela ajuda a renovar a presença feminina no humor”, diz.