TECNOLOGIA

Anatel já homologou quase 50 aparelhos 5G

Samsung, Motorola e Apple são os fabricantes com o maior número de aparelhos aptos a funcionar nas frequências leiloadas pela Anatel

Tecnologia 5G no Brasil Tecnologia 5G no Brasil  - Foto: Evaristo Sa/AFP

Já são quase 50 os aparelhos celulares homologados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aptos a rodar com o chamado 5G puro, com velocidade até 100 vezes mais rápida que o 4G atual.

Samsung, Motorola e Apple são os fabricantes com o maior número de aparelhos aptos a funcionar nas frequências leiloadas pela Anatel em novembro.

Na lista de smartphones habilitados estão os iPhones 12 e 13, da Apple, além dos principais aparelhos da Samsung, como Galaxy S21, o Note 20 e os dobráveis Z Fold 3 e Flip 3.

Segundo fontes da Anatel e dos fabricantes, a tendência é que o total de aparelhos habilitados mais que dobre no primeiro semestre de 2022, com aparelhos mais baratos oferecendo a nova tecnologia.

Atualmente, a maior parte dos modelos capazes de rodar em 5G é considerada premium, como o iPhone 13 e dobrável Z Fold 3, cujos preços passam de R$ 10 mil.

Em entrevista recente, o CEO da Claro, Paulo Cesar Teixeira, disse que pretende comprar apenas aparelhos 5G em 2022. Semana passada, a tele lançou a nova rede com as frequências adquiridas em novembro em partes de São Paulo e Brasília.
 

Para rodar nas novas frequências 5G, os fabricantes terão de atualizar o software dos aparelhos conforme as operadoras coloquem a nova rede em funcionamento. Para isso, o consumidor vai precisar entrar em “configurações” e verificar se há atualização disponível no sistema operacional.

Além disso, será preciso contratar um pacote 5G, comercializado pelas teles. A Claro, recentemente, disse que o cliente não vai precisar trocar de chip (SIM Card). Outras empresas, no entanto, podem exigir a troca de chip.

Em novembro, a Anatel leiloou novas frequências dedicadas exclusivamente ao 5G. Isso vai permitir ofertar serviços de alta velocidade móvel e baixa latência. Para isso, as operadoras terão de construir novas redes até meados de 2022, a fim de oferecer o chamado 5G puro (standalone) nas capitais.

Hoje, as teles oferecem o 5G DSS (que combina faixas 4G). Elas pretendem ainda criar uma solução híbrida, combinando faixas 5G e 4G, a chamada non-standalone. Ambas têm velocidade menor que a do 5G puro. Todos os modelos homologados para o 5G puro são habilitados para as versões DSS e non-standalone.

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