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Selic

Bancos públicos seguem Copom e anunciam redução de juros

Caixa e Banco do Brasil anunciaram que passarão a cobrar taxas menores

Caixa Econômica Federal Caixa Econômica Federal  - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Tão logo o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), o primeiro corte em três anos, os bancos públicos anunciaram que também vão diminuir as taxas cobradas nos empréstimos. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil informaram que os juros em determinados modelos de financiamento ficarão menores.

A Caixa informou que, a partir desta quinta-feira, a taxa cobrada no crédito consignado para beneficiários e pensionistas dio INSS cairá de 1,75% para 1,7% ao mês, uma queda de 2,3%. Segundo a presidente da instituição, Rita Serrano, a redução é resultado direto da queda da Selic, que diminiu de 13,75% para 13,25% ao ano.

— A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país. Vamos proporcionar aos nossos clientes taxas justas e adequadas à realidade do país, de desenvolvimento e crescimento — disse Serrano.

O Banco do Brasil anunciou que as novas taxas estarão disponíveis, a partir de sexta-feira, para créditos consignado, automático, salário, benefício, renovação e 13º Salário. No consignado do INSS, haverá uma redução de 1,81% para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% para 1,89% ao mês no patamar máximo.

"As reduções variam de acordo com o relacionamento com os clientes e as consultas poderão ser realizadas já no dia 4 por todos os canais de atendimento do BB", informou o BB.

A presidente do banco, Tarciana Medeiros, ressaltou que a trajetória de queda da Selic quebra o ciclo de alta da taxa básica de juros no país, iniciado em março de 2021, e promove movimentos ainda mais consistentes para a retomada do crescimento.

— A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas — disse ela.

— Nossa redução observa boas práticas bancárias. O cenário macroeconômico favorável se soma ainda ao nosso monitoramento permanente das taxas de produtos de crédito, com o propósito de estabelecer sempre as condições mais adequadas para nossos clientes — completou.

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