Bolsonaro diz que prorrogação de auxílio emergencial é quase certa e estuda nova carteira Verde e Am
Inicialmente, o socorro se daria em três parcelas de R$ 600, a última, agora em junho
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que "está quase certo" que haverá duas novas parcelas do auxílio emergencial para trabalhadores informais afetados pela crise econômica da Covid-19. O valor não está definido.
Ele afirmou ainda que o governo quer retomar a proposta da Carteira Verde e Amarela como forma de reaquecer o mercado de trabalho após a pior fase do novo coronavírus."Esse próprio auxílio emergencial de R$ 600 que está quase certo [que haverá] a quarta e quinta parcela, de valores menores um pouco, que está sendo ajustado pelo Ministério da Economia", disse Bolsonaro na noite de terça-feira (2), na porta do Palácio da Alvorada.
Leia também:
Remédios terão reajuste de até 5,2%, após aval de Bolsonaro
Caixa libera saque da 2ª parcela de auxílio para nascidos em abril
Mercado financeiro prevê queda de 6,25% na economia este ano, diz BC
Inicialmente, o socorro se daria em três parcelas de R$ 600, a última, agora em junho. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, havia informado na semana passada que o auxílio provavelmente seria prorrogado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já disse querer um valor de R$ 200.
Bolsonaro também confirmou que Guedes quer retomar a chamada Carteira Verde e Amarela, que flexibiliza os contratos de trabalho. A medida provisória que criava o Programa Verde Amarelo perdeu a validade antes de ser aprovada pelo Congresso.
"Ele [Guedes] quer voltar com a Carteira Verde e Amarela. É uma forma de reaquecer o emprego no Brasil. A gente não pode acabar com o auxílio emergencial e não ter algo já de concreto na praça para atender milhões de pessoas, em especial da informalidade, que foi desempregado", disse Bolsonaro.
Acompanhe a cobertura em tempo real da pandemia de coronavírus
Veja também

Estados veem perdas de até R$ 83,5 bilhões com teto do ICMS e querem adiar regra para 2024
