Ter, 09 de Dezembro

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RECORDE

Brasil bate recorde de tráfego aéreo doméstico pelo 5º mês consecutivo, aponta Alta

Mesmo com queda de 2% no número total de decolagens, as companhias ampliaram a oferta média de assentos por aeronave de 153 para 161

Brasil bate recorde de tráfego aéreo doméstico pelo 5º mês consecutivo.Brasil bate recorde de tráfego aéreo doméstico pelo 5º mês consecutivo. - Foto: Pexels

O Brasil bateu recorde histórico de tráfego aéreo doméstico pelo quinto mês consecutivo. Em julho, 9 milhões de passageiros voaram dentro do País, alta de 4,9% ante igual mês de 2024, segundo a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

Mesmo com queda de 2% no número total de decolagens, as companhias ampliaram a oferta média de assentos por aeronave de 153 para 161, o que sustentou o ganho de demanda. No segmento internacional, o fluxo de viajantes cresceu 13,6%. Somados os dois segmentos, o movimento de passageiros no País avançou 7,5% em relação a julho do ano passado.

O bom desempenho brasileiro ajudou a empurrar o resultado da América Latina e Caribe. Na região, foram 42,8 milhões de pessoas transportadas no mês, crescimento anual de 4,4%. As companhias aéreas sediadas na região lideraram a expansão mundial pelo segundo mês seguido, com incremento de 7,2% no tráfego, enquanto mais de 60% do ganho líquido veio de rotas dentro da própria região.

"Isso reflete não apenas a força da nossa indústria, mas também a confiança dos viajantes na conectividade que a região oferece", afirma o CEO da Alta, Peter Cerda.

Segundo o executivo, o avanço das rotas intrarregionais mostra "um mercado cada vez mais dinâmico".

Além do Brasil, Argentina, Panamá e Peru também apresentaram crescimentos relevantes. O mercado argentino avançou 11%, o maior avanço entre os países vizinhos, e bateu recorde histórico para um mês de julho. Já o Panamá registrou expansão de 9% e o Peru, de 8,6%.

México e Colômbia mostraram sinais de recuperação no mercado interno, mas em ritmo mais contido: alta de 1,3% e 0,6%, respectivamente. Já Chile (+0,8%) e Equador (+4,1%) tiveram resultados mais moderados. No Caribe, República Dominicana (+5,5%) e Jamaica (+13,1%) lideraram o avanço, e na América Central a Costa Rica cresceu 7%.
 

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