Economia
Cartão SIM digital ganha força e abre possibilidades
Dentro de poucos anos, SIM Card, feito de plástico, será substituído por tecnologia digital
Imagine não precisar mais de um cartãozinho plástico - o SIM Card - para conectar seu smartphone ou dispositivo digital à internet. Dentro de poucos anos, isso será realidade. Estimativas apontam que, nos próximos cinco anos, os SIM Cards serão substituídos pelo eSIM, um cartão digital, não mais físico. A tecnologia abre uma infinidade de novas possibilidades e ganha força com o crescimento da Internet das Coisas (IoT).
Um dos usos do eSIM foi apresentado na semana passada na Gitex, feira de tecnologia que aconteceu em Dubai, nos Emirados Árabes: um supercarro de US$ 1 milhão com a tecnologia embarcada. A responsável pela implantação do sistema eSIM no automóvel foi a inglesa QuarkSe, fundada pelo brasileiro Luiz Cláudio Guimarães Silva. Mineiro de nascimento, ele veio para o Recife ainda criança, onde teve sua formação acadêmica desenvolvida, para depois partir para a Europa.
O carro inteligente conectado com o eSIM é apenas uma das possibilidades que a tecnologia oferece. “O SIM digital pode ser baixado em qualquer dispositivo que use internet e é útil principalmente nos wearables (vestíveis, como relógios inteligentes”, explica Luiz Cláudio. Ele aponta que o uso do chip plástico ainda é um gargalo para a Internet das Coisas. “Para conectar qualquer coisa à internet, é preciso o SIM plástico. Imagine precisar de um chip físico para cada aparelho”, cita.
O cartão digital trará praticidades tanto para usuários, quanto para as operadoras. “Se você está dirigindo um carro inteligente e passa por uma área em que a cobertura da sua operadora não é boa, você pode trocar para o eSIM de outra operadora, se tiver, e depois retornar ao original, sem precisar manusear os chips físicos”, pontoa o CEO da QuarkSe. “Já a operadora se beneficia pela redução dos custos na logística do transporte dos cartões, bem como da diminuição de necessidade de pessoal de atendimento nas lojas”, completa. No caso do uso em carros, como o demonstrado na Gitex, o eSIM envia à montadora informações do veículo que podem ser analisadas para melhorias.
Segundo Luiz Cláudio, o eSIM deve ganhar força com os aparelhos que passarão a ser conectados dentro do conceito da Internet das Coisas - como carros e geladeiras, por exemplos - e, depois, chegar aos aparelhos que estamos acostumados, como smartphones. “Os aparelhos devem começar a sair com o eSIM e o tradicional, até o momento que este último deixar de existir”, estima.
Um dos usos do eSIM foi apresentado na semana passada na Gitex, feira de tecnologia que aconteceu em Dubai, nos Emirados Árabes: um supercarro de US$ 1 milhão com a tecnologia embarcada. A responsável pela implantação do sistema eSIM no automóvel foi a inglesa QuarkSe, fundada pelo brasileiro Luiz Cláudio Guimarães Silva. Mineiro de nascimento, ele veio para o Recife ainda criança, onde teve sua formação acadêmica desenvolvida, para depois partir para a Europa.
O carro inteligente conectado com o eSIM é apenas uma das possibilidades que a tecnologia oferece. “O SIM digital pode ser baixado em qualquer dispositivo que use internet e é útil principalmente nos wearables (vestíveis, como relógios inteligentes”, explica Luiz Cláudio. Ele aponta que o uso do chip plástico ainda é um gargalo para a Internet das Coisas. “Para conectar qualquer coisa à internet, é preciso o SIM plástico. Imagine precisar de um chip físico para cada aparelho”, cita.
O cartão digital trará praticidades tanto para usuários, quanto para as operadoras. “Se você está dirigindo um carro inteligente e passa por uma área em que a cobertura da sua operadora não é boa, você pode trocar para o eSIM de outra operadora, se tiver, e depois retornar ao original, sem precisar manusear os chips físicos”, pontoa o CEO da QuarkSe. “Já a operadora se beneficia pela redução dos custos na logística do transporte dos cartões, bem como da diminuição de necessidade de pessoal de atendimento nas lojas”, completa. No caso do uso em carros, como o demonstrado na Gitex, o eSIM envia à montadora informações do veículo que podem ser analisadas para melhorias.
Segundo Luiz Cláudio, o eSIM deve ganhar força com os aparelhos que passarão a ser conectados dentro do conceito da Internet das Coisas - como carros e geladeiras, por exemplos - e, depois, chegar aos aparelhos que estamos acostumados, como smartphones. “Os aparelhos devem começar a sair com o eSIM e o tradicional, até o momento que este último deixar de existir”, estima.