CBA investe em realidade virtual para otimizar treinamentos de manutenção
Companhia Brasileira de Alumínio investiu R$ 95 mil em tecnologia de realidade virtual para treinamentos de manutenção
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), a única com produção integrada do metal no Brasil, está investindo R$ 95 mil em tecnologia de realidade virtual para otimizar os treinamentos de manutenção para o negócio de Transformados, em Alumínio (SP) e Itapissuma (PE). Esse valor faz parte do investimento de R$ 27,3 milhões da Companhia em projetos de transformação digital. Ao todo, as plantas contam com mais de 200 empregados de manutenção. Por meio do uso de dois óculos de realidade virtual, a empresa amplia a capilaridade dos treinamentos de manutenção e reduz custos.
Em janeiro, a manutenção anual programada do laminador desbastador da planta de Alumínio foi feita de forma remota e síncrona. Um profissional da unidade realizou a manutenção guiado por um especialista de Londres. O laminador é uma máquina utilizada pela indústria para reduzir a espessura do alumínio, que pode chegar a 6 micrômetros – valor três vezes mais fino que um fio de cabelo. A manutenção por realidade virtual foi feita no sistema de medição de planicidade, responsável pela medição em tempo real da planicidade do material que está em processo que o laminador produza as folhas de alumínio com a qualidade requerida pelos clientes.
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O valor de um laminador deste porte pode chegar a US$ 40 milhões, e apenas o sistema de controle, que recebeu a manutenção, tem um valor aproximado de US$ 2 milhões. A manutenção da peça demandava da CBA investimentos na ordem de R$ 200 mil por ano. A CBA conta com 16 laminadores na planta de Alumínio.
A CBA já prevê outras aplicações para a tecnologia ao longo deste e dos próximos anos, o que irá reduzir o deslocamento dos empregados entre as plantas para as manutenções, trazendo mais sinergia entre as fábricas de Alumínio e Itapissuma e ganho de conhecimento para a equipe.
Apenas no Negócio de Transformados, a CBA tem mais de 200 funcionários técnicos que poderão se beneficiar da tecnologia em treinamentos. A empresa já investiu R$32 milhões em iniciativas para indústria 4.0 nos últimos quatro anos que envolveram ações como: uso de inteligência artificial aplicada em processos e produtos de smelter e refinaria, implementação de sala de controle de processos para aumentar a eficiência operacional e qualidade de produto, aumento da sensorização de processos industriais e equipamentos para coletas de informações na operação e consolidação na arquitetura de dados (EDM), dentre outros.