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BRICS

Dezenas de países querem ingressar no Brics, afirma África do Sul

O Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), buscando ganhar mais peso nas instituições internacionais, garantiu que estava aberto a uma possível expansão do grupo

Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante entrevista coletiva em Londres Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, durante entrevista coletiva em Londres  - Foto: Justin Tallis/AFP

Vinte e dois países apresentaram a sua candidatura para aderir ao grupo Brics e mais manifestaram interesse na filiação, disse nesta quinta-feira (20) a África do Sul, que sediará a próxima cúpula das cinco potências emergentes.

O Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), buscando ganhar mais peso nas instituições internacionais, garantiu que estava aberto a uma possível expansão do grupo.

"Vinte e dois países se aproximaram formalmente dos países Brics para se tornarem membros do grupo, e há um número igual de países que também se candidataram informalmente para se tornarem membros do Brics", disse o embaixador da África do Sul para a Ásia e o Brics, Anil Sooklal.

O crescente interesse em ingressar no Brics "não é novo", mas ressalta a "confiança" no trabalho que o grupo "defende" desde sua criação, acrescentou ele durante entrevista coletiva em Joanesburgo.

O grupo das cinco potências emergentes, criado formalmente em 2009, representa 23% do PIB mundial e 42% da população mundial.
 

A próxima cúpula acontecerá de 22 a 24 de agosto na África do Sul.

"Os Brics não são apenas o motor da força mundial para tentar mudar as linhas divisórias em termos de política mundial, mas também estão mudando o que acontece no espaço econômico mundial", disse Sooklal.

"A atual arquitetura mundial continua desigual, continua marginalizando os países em desenvolvimento (...) e continua dominada por algumas hegemonias, não queremos esse tipo de mundo. Queremos um mundo onde nossa voz seja ouvida", disse à AFP.

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