MERCADO
Empresa leva internet a locais sem conexão
Hughes consegue levar a banda larga a esses espaços graças a uma tecnologia própria

A empresa, que implantou o serviço no território brasileiro em junho do ano passado, já está em 160 municípios do Estado e, até 2020, quer cobrir os quatro cantos do País. A intenção é atuar como um instrumento de inclusão digital, levando internet de pelo menos 10 mega de velocidade a locais que hoje não têm conexão ou sofrem com redes de baixa qualidade. Isto porque a empresa diz atender locais em que 54% dos acessos atuais têm tecnologia inferior à da Hughes e 43% das residências não têm internet fixa disponível.
“Nosso foco são os locais não atendidos ou mal atendidos pela rede de internet. Por isso, não estaremos em uma casa de Boa Viagem, mas em um condomínio ou uma casa de praia que, por estar afastado do centro, não tem uma boa conexão ou em propriedades rurais que hoje não têm cobertura de internet”, contou o presidente da Hughes Brasil, Rafael Guimarães, dizendo que, por isso, a empresa o Nordeste como um mercado promissor. “Temos bastante procura na região. Há muitos usuários na zona rural, inclusive produtores rurais. Mas também estamos em localidades mal atendidas de cidades como o Recife”, contou.
Segundo Guimarães, a Hughes consegue levar a banda larga a esses espaços graças a uma tecnologia própria, oferecida apenas nos Estados Unidos e agora no Brasil. A internet funciona via satélite, chegando à casa dos clientes através de uma antena semelhante às parabólicas da televisão por assinatura.
Os pacotes custam de R$ 249,90 a R$ 449,90 em residências e de R$ 459,90 a R$ 859,90 em empresas. Os custos variam de acordo com a velocidade e a franquia de internet - as velocidades variam de 10 a 25 mega e as franquias de 15 a 80 giga. E, para Rafael, equivalem ao serviço da Hughes, já que este se diferencia da banda larga tradicional.
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