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Férias de julho: veja os 10 aeroportos mais caóticos neste verão europeu

Levantamento aponta os terminais com mais atrasos ou cancelamentos de voos: o pior é Gatwick, em Londres. EasyJet, que usa este aeroporto como hub, cancela 2 mil voos até setembro

Aeroporto ChopinAeroporto Chopin - Foto: Reprodução/Twitter

As companhias aéreas da Europa estão tentando evitar a repetição do caos de viagens do verão passado, quando as greves e a falta de pessoal foram tão graves que o Aeroporto de Heathrow, em Londres, limitou o número de passageiros e pediu às companhias aéreas que reduzissem a venda de passagens.

Em pleno período de férias, os viajantes, inclusive brasileiros, voltarão a congestionar os aeroportos europeus neste mês e em agosto, com o número de passageiros voltando ou ultrapassando os níveis pré-pandemia.

Para se ter uma ideia de como os aeroportos estão lidando com o congestionamento até agora, a AirHelp, empresa de direitos dos passageiros, analisou atrasos de mais de 15 minutos e cancelamentos em junho nos aeroportos europeus com 5 mil ou mais voos naquele mês. O pior deles foi Gatwick, em Londres, com 54% de seus voos atendendo aos critérios de interrupção da empresa. O aeroporto está tão congestionado que a EasyJet, que usa Gatwick como seu hub, anunciou o cancelamento de 1.700 voos até setembro.

O Aeroporto de Helsinque, na Finlândia, por sua vez, foi o mais tranquilo, com 18% de voos interrompidos.

Lista completa dos piores e melhores
Os 10 aeroportos europeus com mais atrasos e cancelamentos

Aeroporto Gatwick, Londres- 54,08% dos voos interrompidos

Aeroporto Humberto Delgado, Lisboa - 51,04% dos voos interrompidos

Aeroporto Kastrup, Copenhague - 50,88% dos voos interrompidos

Aeroporto Charles de Gaulle, Paris - 50,60% dos voos interrompidos

Aeroporto de Antália - 47,34% dos voos interrompidos

Istambul Sabiha Gokcen, Turquia - 46,85% dos voos interrompidos

Aeroporto Fiumicino Leonardo da Vinci, Roma - 44,05% dos voos interrompidos

Aeroporto Internacional de Manchester, Reino Unido - 43,78% dos voos interrompidos

Aeroporto Malpensa, Milão - 43,66% dos voos interrompidos

Aeroporto Internacional de Frankfurt - 42,99% dos voos interrompidos

Os 10 melhores aeroportos europeus

Aeroporto de Helsinque-Vantaa - 18,33% dos voos interrompidos

Aeroporto Internacional de Düsseldorf - 22,26% dos voos interrompidos

Aeroporto de Gardermoen, Oslo - 23,09% dos voos interrompidos

Aeroporto Chopin, Varsóvia - 23,35% dos voos interrompidos

Aeroporto Internacional de Viena, Áustria - 27,22% dos voos interrompidos

Aeroporto Internacional de Barajas, Madri - 28,38% dos voos interrompidos

Aeroporto de El Prat, Barcelona - 28,45% dos voos interrompidos

Aeroporto Arlanda, Estocolmo - 30,54% dos voos interrompidos

Aeroporto de Havalimani, Istambul - 32,15% dos voos interrompidos

Aeroporto de Brandemburgo, Berlim - 34,17% dos voos interrompidos

EasyJet cancela voos
A situação pode se agravar. Nesta segunda-feira, por exemplo, a EasyJet, segunda maior companhia aérea de baixo custo da Europa, cancelou 1.700 voos que deveriam operar em julho, agosto e setembro neste verão em seu hub de Londres, justamente o aeroporto de Gatwick, , o que afetará cerca de 180 mil passageiros.

A empresa citou interrupções no controle de tráfego aéreo, um indicador de que as companhias aéreas estão cancelando voos preventivamente para limitar o caos nas viagens. O número equivale a menos de um dia de voo, com mais de 90 mil partidas programadas para operar durante os meses de pico do verão europeu, disse um porta-voz da EasyJet.

Alguns dos aeroportos mais movimentados da Europa, no entanto, ficaram no meio termo. No Schiphol, de Amsterdã, que movimentou 72 milhões de passageiros em 2019, 36% dos voos foram afetados, enquanto o Heathrow, também em Londres, que movimentou quase 81 milhões de passageiros em 2019, teve quase 40% dos voos com problemas de horário.

Como evitar problemas?
Boas estratégias para evitar problemas de viagem incluem: reservar o primeiro voo do dia; viajar em uma terça ou quarta-feira; e pegar voos diretos.

Desde o fim de abril, a demanda de viajantes dos Estados Unidos para a Europa ultrapassou o crescimento de 2019 em até 20%, de acordo com pesquisa do site de reservas de viagens Hopper. Os preços também estão subindo: os valores das passagens para a Europa saindo dos EUA são os mais altos em seis anos, segundo a empresa.

A Espanha, em particular, está vendo um aumento no turismo internacional. O país recebeu 8,2 milhões de visitantes em maio, um aumento de 18% em relação a 2022 e 4% a mais do que no mesmo período de 2019, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística do país. Esse é um recorde. Portanto, prepare-se para longas filas nos aeroportos - reserve um tempo extra em sua próxima viagem às Ilhas Baleares.

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