Pernambuco movimenta cerca de R$ 1,45 bilhão durante período natalino
73,4% dos consumidores pernambucanos planejam celebrar as festividades
A pesquisa de opinião conduzida pela Fecomércio-PE, em parceria com a Ceplan Consultoria, revelou que 73,4% dos consumidores pernambucanos planejam celebrar o Natal e o Reveillon em 2023, movimentando uma estimativa de R$ 1,45 bilhão no Estado durante o período festivo. A preferência recai em comemorações em casa (60,8%), compras pessoais (26,6%), e viagens (21,1%).
Para as compras, os consumidores planejam utilizar diversas formas de pagamento, destacando-se o cartão de crédito (49%) e pagamentos à vista (78%). O gasto médio com presentes foi estimado em R$ 158 por consumidor, com semiduráveis como roupas (49%), brinquedos não eletrônicos (28,8%), perfumes e cosméticos (25,3%), e calçados (17,7%) como os itens mais desejados.
Empresários do varejo estão otimistas, prevendo um crescimento nas vendas, sendo 72,8% no varejo em geral e 49% no segmento de alimentação do comércio tradicional. As estratégias incluem ofertas digitais e incentivo à equipe.
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Dessa forma, a projeção nacional da Confederação Nacional do Comércio (CNC) indica que a movimentação financeira esse ano, representa uma redução de 2,3% em relação ao ano anterior. Hipermercados e supermercados lideram as vendas, seguidos por vestuários e calçados, e utilidades domésticas e eletroeletrônicos.
No cenário de contratação de temporários para o Natal, a CNC projeta a alocação de 2602 profissionais em Pernambuco, com destaque para hipermercados (1.329), lojas de utilidade doméstica e eletroeletrônicos (458), e vestuários e calçados (343). A projeção, embora represente um ponto mais baixo nos últimos três anos, sinaliza uma recuperação comparada aos desafios econômicos anteriores, conforme destacado pelo presidente da CNC, José Roberto Tadros.
O presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, enfatiza a importância da resiliência e inovação no setor comercial para superar desafios e construir um futuro sólido. O estudo aponta nichos promissores, como hipermercados, supermercados, vestuários e calçados, como impulsionadores da recuperação do comércio em Pernambuco.
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