Forbes: Dez maiores bilionários do mundo ficaram US$ 201 bilhões mais ricos em setembro
Com bolsas em alta, Elon Musk e Larry Ellison concentraram quase três quartos do ganho no último mês
As dez pessoas mais ricas do mundo ampliaram em conjunto suas fortunas em US$ 201 bilhões, cerca de R$ 1,13 trilhão, apenas em setembro, segundo a Forbes.
Impulsionados principalmente pelo desempenho das bolsas norte-americanas, esse seleto grupo agora acumula um patrimônio combinado de US$ 2,3 trilhões, cerca de R$ 12,2 trilhões, considerando os valores às 0h de 1º de outubro (horário do leste dos EUA). Entre os nomes, estão executivos de gigantes da tecnologia, do varejo e do setor de luxo, cujas fortunas oscilam diariamente conforme o mercado.
O maior destaque foi Elon Musk, que viu sua riqueza crescer em US$ 75,2 bilhões no mês, cerca de R$ 424,9 bilhões, com a valorização de 33% das ações da Tesla. Com isso, o empresário sul-africano naturalizado americano manteve pelo 17º mês consecutivo o posto de homem mais rico do planeta, agora com patrimônio de US$ 490,8 bilhões. Musk também lidera a SpaceX, a empresa de inteligência artificial xAI e a rede social X, antiga Twitter.
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O segundo colocado é Larry Ellison, cofundador da Oracle. Aos 81 anos, o executivo ganhou US$ 70,9 bilhões em setembro, cerca de R$ 400,6 bilhões, após a alta de 24% das ações de sua empresa, que se beneficiaram das expectativas de crescimento da infraestrutura de nuvem voltada à inteligência artificial. Ellison chegou a registrar, em um único dia, aumento de quase US$ 100 bilhões em sua fortuna.
Entre os dez mais ricos, apenas três perderam dinheiro no período. Jeff Bezos, fundador da Amazon, viu sua fortuna encolher em US$ 8,4 bilhões, cerca de R$ 47,5 bilhões, reflexo da queda de 4% das ações da varejista. Mark Zuckerberg, dono da Meta, também registrou recuo de US$ 1,5 bilhão, cerca de R$ 8,5 bilhões, embora mantenha a terceira posição. Warren Buffett, investidor de 95 anos e presidente da Berkshire Hathaway, perdeu cerca de US$ 200 milhões, cerca de R$ 1,13 bilhão, mas segue no seleto grupo, em décimo lugar.
Outra movimentação relevante no ranking foi a ascensão de Jensen Huang, cofundador da Nvidia, que subiu da nona para a sétima posição. O avanço de 7% das ações da fabricante de chips elevou sua fortuna em US$ 10,7 bilhões, cerca de R$ 60,5 bilhões, permitindo que ele ultrapassasse o francês Bernard Arnault, da LVMH, e Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, ambos agora em oitavo e nono lugares, respectivamente.
A lista ainda inclui Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google, que juntos somaram quase US$ 46 bilhões adicionais em setembro. O levantamento reforça a predominância de empresários ligados à tecnologia entre os maiores bilionários globais. A Forbes acompanha a evolução diária dessas fortunas em tempo real desde 1987, lembrando que os patrimônios sofrem variações constantes com o movimento das bolsas.

