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Haddad volta a comparar a reforma tributária ao Plano Real

Para o ministro, a reforma combina elementos da política, da economia e do direito de maneira virtuosa

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad O ministro da Fazenda, Fernando Haddad  - Foto: Ministério da Fazenda/Divulgação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao tentar dimensionar a importância da reforma tributária para a economia brasileira para a plateia que o assistia em sua palestra durante o XXXVII Congresso Brasileiro de Direito Tributário - Instituto Geraldo Ataliba (IGA-IDEPE), voltou nesta quinta-feira, 25, a compará-la ao Real, plano bem sucedido que estabilizou a economia brasileira.

"Eu compararia a reforma tributária a eventos como o Real, as reservas cambiais e à redução da dívida pública, a primeira década dos anos 2000. São coisas que a colocam o pobre no Orçamento", disse o ministro.

De acordo com Haddad, o pobre começou a se enxergar no orçamento público depois destes eventos construtivos e que reconfiguram um país.

"E eu penso que a reforma tributária vai reconfigurar o Brasil", afirmou Haddad.

Para o ministro, a reforma combina elementos da política, da economia e do direito de maneira virtuosa para criar um cenário econômico em que alguns estimam entre 10% e 20% de incremento do PIB nos próximos 20 anos.

"Suponha que seja 10%. Isso significa um crescimento de 0,5% do PIB ao ano a mais do que nós cresceríamos sem a reforma. Então imagina que o Brasil fosse crescer 3% ao ano. Então vai crescer 3,5% durante 20 anos por causa da reforma. Então não é uma coisa, não é um detalhe, não é uma coisa incremental apenas. É uma coisa que pode gerar um ciclo muito importante de desenvolvimento no País", ponderou o ministro.

Ele faz questão de deixar claro que não se trata de uma bala de prata para salvar a economia brasileira. Mas decreta que sem este choque que está sendo dado por meio da reforma tributária o futuro do País estaria comprometido.

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