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INSS: ministro da Previdência diz, no Senado, que vai "às últimas consequências" para apurar fraudes

Wolney é questionado sobre a conduta da pasta diante do escândalo

Ministro Wolney Queiroz fala em comissão no Senado sobre fraudes no INSSMinistro Wolney Queiroz fala em comissão no Senado sobre fraudes no INSS - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, disse à Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, nesta quinta-feira, que "vai às últimas consequências" para apurar as fraudes no INSS. Ele presta esclarecimentos sobre as fraudes que somam mais de R$ 6 bilhões em descontos indevidos de aposentados e pensionistas.

No colegiado, Wolney é questionado sobre a conduta da pasta diante do escândalo. Na ocasião, ele era o número dois da Previdência Social, enquanto o ministério era chefiado pelo ex-ministro Carlos Lupi (PDT).

Os convites foram feitos pelos senadores Sérgio Moro (União-PR), Dr. Hiran (PP-RR), Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Rogério (PL-RO).

Acompanhe ao vivo:

Entenda a investigação do INSS
A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram no fim de abril uma megaoperação para combater descontos não autorizados em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS. O chefe do órgão, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo por decisão judicial e depois demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A operação, que envolveu centenas de policiais e auditores, foi autorizada pela Justiça do Distrito Federal para combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

As investigações apontam que a soma dos valores descontados chega a R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024, mas ainda será apurado qual porcentagem foi feita de forma ilegal.

As investigações apontaram que havia descontos sobre valores pagos mensalmente pelo INSS como se os beneficiários tivessem se tornado membros de associações de aposentados, quando, na verdade, não haviam se associado nem autorizado os descontos.

Após a operação, o governo suspendeu todos os acordos que previam desconto nas aposentadorias.

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